O governo norte-americano está pedindo US$ 26,2 bilhões do Congresso em financiamento cibernético para o ano fiscal de 2024 com objetivo de melhorar as defesas no ciberespaço. De acordo com documentos divulgados nesta segunda-feira (13), um dos destinos desse budget está reservado para todas as agências federais civis ligadas ao Departamento de Defesa, totalizando US$ 12,7 bilhões, alta de 13% se comparado ao orçamento deste ano.
Já as atividades ciberespaciais do Departamento de Defesa devem receber US$ 13,5 bilhões sob o orçamento de Biden no próximo ano. Embora os documentos orçamentários não listem os detalhes dessas atividades no ano fiscal de 2023, estima-se que o avanço seja de 20% se comparado com este ano.
O pedido se deu no mesmo dia em que o FBI divulgou um relatório que chama atenção para o aumento nas perdas impactadas pelos crimes cibernéticos. O que demostra uma noção coletiva das autoridades norte-americanas em combater o avanço das atividades maliciosas no ciberespaço. E o relatório do FBI deu uma imagem parcial de como o cibercrime impacta nos custos.
A administração Biden aponta para a necessidade de proteger seus sistemas e seguir com esforços amplos para adotar tecnologias e melhores práticas a fim de aprimorar as estratégias de ciber defesa. O documento aponta que as agências estão implementando níveis mais altos de criptografia, usando melhores métodos para verificar usuários legítimos e utilizando conjuntos de ferramentas que criam vigilância constante nos sistemas federais.
“Uma série de violações de sistemas e dados, incluindo um incidente cibernético envolvendo um dos próprios sistemas do FBI em fevereiro de 2023, expuseram vulnerabilidades de segurança cibernética em redes governamentais e sistemas de informação”, afirma o documento.
Sara Joyner, diretora de estrutura de força, recursos e avaliação da Joint Staff, empresa de fabricação de equipamentos de defesa e espaciais, pontou que a solicitação de orçamento reafirma as missões de proteger o ciberespaço e a nação norte-americana, além fomentar forças para lutar e vencer ciberguerras. “Com isso, continuaremos a modernizar os recursos de defesa de rede para construir uma arquitetura cibernética segura e resiliente”, completa.
*Com informações do The Washington Post