Pesquisa global realizada pela Arcserve com empresas de 11 países, incluindo o Brasil, apontou que 82% dos tomadores de decisão de TI (ITDMs) esperam um aumento nos investimentos em nuvem híbrida. Infelizmente, essa tendência não vem acompanhada por uma cultura de valorização da segurança de dados, uma vez que 43% dos entrevistados acreditam erroneamente que os provedores de nuvem são responsáveis pela proteção e recuperação de dados na nuvem pública, um equívoco que pode levar ao aumento da vulnerabilidade.
O Brasil se destacou positivamente ao ter 52% de suas empresas declarando ter um plano de recuperação de desastres bem documentado, o maior percentual entre todos os países participantes do levantamento. O problema é que esses planos não passaram recentemente por uma atualização.
A pesquisa anual da Arcserve revela uma consistente percepção errônea em relação à responsabilidade pelos dados armazenados em nuvens públicas. Em 2019, 46% dos ITDMs acreditavam que era responsabilidade do provedor de nuvem. O equívoco persistiu em 2020, com 44% acreditando o mesmo, percentual que agora está em 43%.
A pesquisa destaca vários fatores adicionais que revelam um atraso preocupante na proteção de dados, entre os quais que quase dois terços dos ITDMs pesquisados acreditam que os backups em nuvem são mais seguros do que os backups locais e que um terço dos entrevistados relatou planos de recuperação de desastres mal documentados.
Para Florian Malecki, vice-presidente executivo de marketing da Arcserve, “as organizações precisam entender que a responsabilidade de proteção e recuperação de dados é delas, não do provedor de nuvem. A hora de agir é agora, particularmente em meio à crescente adoção de nuvem híbrida e multinuvem, como comprovado por nossa pesquisa anual, com cerca de 82% dos ITDMs esperando aumentar os investimentos em nuvem híbrida e 70% esperando aumentar o investimento em várias nuvens”.