Vítimas de clonagem de WhatsApp são mais de 3 milhões no Brasil em 2020

Julho registrou o menor número de vítimas de clonagem de WhatsApp, desde janeiro de 2020. No entanto, o golpe segue em crescimento, aponta levantamento do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe

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O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, realizou um novo levantamento sobre o panorama da cibersegurança no Brasil, com base em registros de julho de 2020. Apesar de uma queda de 18% no número de vítimas do golpes de Clonagem de WhatsApp, registrada pelo dfndr lab em julho deste ano, a soma de brasileiros atingidos por esta modalidade já chega a ultrapassa os 3 milhões em 2020.

 

Para Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, a melhor maneira de combater o crescimento deste golpe é aliando educação à tecnologia: “A popularidade que este tema ganhou nos últimos tempos ajudou na conscientização e certamente contribuiu para a diminuição no número de vítimas em julho.  Mas ainda não é o suficiente para o combate efetivo ao golpe, os criminosos estão sempre criando novos maneiras para atrair e enganar vítimas, por isso é necessário ter sempre uma solução de segurança instalada em seu dispositivo”, complementa Simoni.

 

De acordo com o estudo, 40 mil links de golpes ativos no período, e projeta que cerca de 5.8 milhões de brasileiros tenham sido atingidos por links maliciosos somente em julho deste ano. O levantamento indica também uma queda no número de golpes de Clonagem de WhatsApp, registrando em julho, 340 mil vítimas no país, a menor média desde janeiro.

 

De acordo com  golpes espalhados por meio de notificações no navegador (chamadas “push notifications”) foram os mais utilizados por golpistas no período. “A estratégia dos criminosos é induzir a vítima a clicar em um link malicioso, geralmente compartilhado através de redes sociais ou WhatsApp, com a promessa de acesso a um conteúdo específico. A página falsa, então, solicita a permissão para o envio de notificações push. Ao conceder a permissão, a vítima permite que o cibercriminoso envie a ela anúncios, que geram lucro aos atacantes através das visualizações, e também acaba permitindo o recebimento de novos golpes”, alerta o especialista.

 

 

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