O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) se destaca por meio da conquista do Selo Diamante de Qualidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o qual considerou quatro categorias, sendo elas: governança, produtividade, transparência e dados, e tecnologia. Este foi o primeiro Selo Diamante que o TJRR conquistou, em meio a um período complexo devido às dificuldades impostas pelo tempo de pandemia. Mais, recentemente, o TJRR conquistou o Selo Excelência, que é atingido apenas por um Tribunal em todo o país.
O Tribunal já havia conquistado seis Selos Ouro consecutivos devido a diversos investimentos realizados, sendo um deles o aprimoramento da área de dados, por meio da plataforma Qlik, que foi implementada em um projeto estruturado pelo Grupo Toccato. Os principais benefícios observados com o uso do Business Intelligence (BI) foram ganhos em produtividade, agilidade, democratização e a alimentação dos dados da forma correta.
De acordo com Lilian Rocha, Assessora Técnica que participou do projeto no TJRR, o Qlik está proporcionando avanços expressivos no Tribunal, uma vez que, agora, os servidores possuem os dados em suas mãos para tomarem decisões mais rápidas. “Conseguimos acionar as áreas que estão precisando de ajuda e, dessa forma, podemos direcionar esforços para outros setores que já estão trabalhando bem e estão acima da média para aprender e repassar este conhecimento aos outros”, comenta.
A importância dos painéis para o TJRR
O Grupo Toccato proporciona todo o apoio no desenvolvimento dos painéis, além de treinamentos direcionados a demandas específicas, conforme pontua Tiago Mendonça Lobo, Secretário de Tecnologia da Informação do TJRR. “Fizemos uma contratação de democratização de dados, com um treinamento para os gestores e isso alavancou muito a usabilidade da ferramenta, porque eles conseguiram entender e interpretar os dados. Temos todos os tipos de informações, mas saber como utilizá-las é extremamente importante. Então, fizemos todo esse trabalho de conversas, workshops e a Toccato nos ajuda muito com as consultorias”, explica.
Neste sentido, alguns desenvolvedores internos já estão conseguindo estruturar sozinhos as aplicações no Qlik. “Melhoramos muito essa questão dos dados e é por isso que estamos atingindo os Selos, as metas do CNJ e A Justiça em Números, porque agora conseguimos abarcar isso mais rápido”, esclarece Tiago. Hoje, painéis específicos para a corregedoria já estão 100% desenvolvidos, sendo que, antes do BI, demoravam cerca de três meses para conseguir os resultados necessários e, atualmente, as análises de dados são realizadas em apenas um dia. Na visão de Tiago, este foi o maior avanço no trabalho, já que a corregedoria possui uma estatística muito ativa.
Outras áreas judiciais já usufruem também do BI, para acompanhamento dos processos judiciais, por exemplo, além de estruturarem um painel gerencial para o gabinete, o qual consegue controlar o acervo da unidade, verificar as pré-análises dos processos, entre outras demandas. Ademais, foi iniciado um trabalho com a ouvidoria, o qual está sendo possível controlar melhor as entradas e saídas de dados, e na área administrativa, direcionado ao controle de contratos. “Temos mais ou menos 1,5 mil servidores, magistrados e estagiários, então foi um trabalho minucioso para conseguirmos fazer tudo isso e estamos na fase final de entrega de alguns painéis”, conclui Tiago.
Perspectivas para o futuro e resultados obtidos
Até o momento, boa parte do tempo dos servidores do TJRR foi otimizada após a implementação do BI. Para o futuro, a expectativa é disseminar a usabilidade da plataforma no Tribunal e, para 2023, a ferramenta deve ser utilizada em sua plenitude, com um volume muito maior do que está sendo utilizado no momento, justamente devido às campanhas internas que estão sendo realizadas para disseminação do BI.
Para Guilherme Tavares, CEO do Grupo Toccato, acompanhar o TJRR neste processo de crescimento é uma grande satisfação. O executivo aponta que “o projeto com a Qlik foi estruturado com muita cautela, pensando, de fato, em entregar o melhor do potencial dos dados ao Tribunal de Justiça de Roraima. Ficamos muito felizes em ver os resultados dessa implementação, como foi o caso da conquista do Selo Diamante”.
Vale ressaltar, ainda, que o Selo Diamante tem como objetivo a evolução dos serviços prestados para a sociedade. Foram mais de 400 perguntas respondidas pelo TJRR para conseguir este reconhecimento, mostrando, realmente, como o Tribunal está em números e em outras vertentes. Um dos diferenciais foi um painel estruturado na plataforma Qlik, que disponibiliza dados minuciosos, além do DataJud, uma integração dos sistemas junto com o sistema do próprio CNJ. Os relatórios têm a aferição de até 96% ou até mais dependendo do material consolidado. A sustentabilidade também ganhou destaque, sendo que, pelo sistema do Selo Diamante, foi possível melhorar bastante a destinação de resíduos tóxicos, renováveis, entre outros.
