TRE da Bahia protege sistemas com jornada Zero Trust

O Tribunal Regional Eleitoral adotou o modelo Zero Trust em parceria com a Cisco, implementando estratégias de MFA com objetivo de fortalecer as estratégias de Cibersegurança. Case de Sucesso foi destaque na programação regional do Congresso Security Leaders, em Brasília

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Em meio a um cenário de ameaças cibernéticas crescentes, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia embarcou em uma jornada estratégica para reforçar suas defesas digitais, adotando o modelo Zero Trust em colaboração com a Cisco. O case de sucesso se destacou no Congresso Security Leaders em Brasília, evidenciando os esforços do órgão para assegurar a integridade de seus processos eleitorais.

 

Durante o período eleitoral, a preocupação com potenciais ataques cibernéticos é amplificada, dada a sensibilidade e a importância dos sistemas envolvidos. Sidney Doria, Chefe da Seção de Infraestrutura Tecnológica do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, destacou que a Justiça Eleitoral opera com duas infraestruturas distintas: uma administrativa e outra específica para a totalização e votação, ambas exigindo soluções de segurança inovadoras e eficazes.

 

A implementação do MFA (Autenticação Multifator) foi um marco inicial nessa jornada, apesar dos desafios apresentados pela diversidade e heterogeneidade das infraestruturas estaduais. “Esta escolha demonstrou ser uma solução coesa e de rápida integração, adaptando-se efetivamente aos sistemas internos do órgão”, acrescenta o executivo em apresentação no palco do Security Leaders.

 

A decisão pela Cisco, após um rigoroso processo de licitação, revelou-se acertada. O produto oferecido não apenas se integrou harmoniosamente com a infraestrutura existente, mas também proporcionou uma proteção ampliada e eficiente aos sistemas vitais da Justiça Eleitoral.

 

Sidney Doria reitera a importância de encarar a segurança cibernética como uma prioridade absoluta, um imperativo que transcende setores ou segmentos de mercado. A experiência do Tribunal reflete o compromisso em adotar estratégias de segurança avançadas, como o Zero Trust, para proteger o cerne da democracia contra as ameaças digitais em constante evolução.

 

“Foi uma grata surpresa avançar nesta jornada. O produto se mostrou uniforme, coeso e de fácil implementação, em questão de poucos dias estávamos com uma infraestrutura heterogênea e integrada. A tecnologia funcionou em todo o ambiente, inclusive nos sistemas vitais e o resultado foi excelente”, finaliza Doria.

 

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