A Toyota comunicou na última na sexta-feira (07) que cerca de 296.019 informações de clientes de seu serviço T-Connect podem ter vazado. Segundo informações, endereços de e-mail e números de clientes que usam o T-Connect, uma ferramenta de telemática que conecta veículos por meio de uma rede, foram potencialmente expostos. Os clientes afetados são indivíduos que se inscreveram no site do serviço usando seus e-mails desde julho de 2017.
“Um acesso de terceiros não pôde ser confirmado a partir do histórico de acesso do servidor de dados onde as informações foram armazenadas com base na investigação de especialistas em segurança”, explica a Toyota em comunicado.
Mesmo assim, esse acesso “não pode ser completamente descartado”, ressaltou a fabricante de veículos. A Toyota tranquilizou os clientes afirmando que nomes, números de telefones e informações de cartões de crédito não tinham a possibilidade de serem vazados.
Além disso, a empresa japonesa não confirmou casos de uso indevido de informações, mas alertou que existe a possibilidade de spam, golpes de phishing e mensagens de e-mail não solicitadas sendo enviadas para os endereços de e-mail dos usuários. A justificativa da montadora para o vazamento foi de que, acidentalmente, um empreiteiro que desenvolveu o site do serviço T-Connect carregou partes do código-fonte com configurações públicas de dezembro de 2017 até 15 de setembro deste ano.
Em março deste ano, a DENSO, maior fabricante mundial de componentes automotivos do Grupo Toyota, comunicou que sua rede foi acessada ilegalmente por terceiros, o acesso em questão foi na empresa do grupo na Alemanha.
Em comunicado, a companhia ressaltou que após tomar conhecimento do ocorrido, cortou a conexão de rede dos dispositivos que receberam acesso não autorizado e confirmou que não há impactos em outras instalações e nem interrupção nas atividades de produção. “A DENSO já comunicou esse incidente às autoridades investigativas locais e segue trabalhando com eles e agências especializadas em segurança cibernética para lidar com essa situação”, diz nota publicada na época do ocorrido.
*Com informações da Agência Reuters