As unidades USB, sejam novas ou usadas, são as principais fontes de infecção para os sistemas de TI das companhias. O uso desses pequenos dispositivos é generalizado, especialmente em setores como indústria, educação e saúde – tanto para compartilhamento de documentos, como para atualizações de software.
Antes disponível como um estande fixo de 70 kg ou como uma versão de software instalada em computadores, a solução Malware Cleaner agora está disponível em um mini terminal. Graças à essa versão móvel e mais acessível, as empresas podem facilitar a limpeza de dispositivos USB dos usuários. Essa versão portátil pode ser utilizada em recepções, salas de reunião ou, até mesmo, compartilhadas para serem usadas em localidades diferentes da empresa, conforme necessário.
Cinco mecanismos de buscas de vírus integrados para detectar ameaças
Os especialistas da Orange Cyberdefense foram os responsáveis por desenvolver o Malware Cleaner. Rápido e fácil de usar, tudo o que o usuário precisa fazer é inserir o pen drive para descobrir se está infectado. Se estiver, o ele pode optar por excluir o arquivo ou colocá-lo em quarentena. Também é possível imprimir um relatório com uma análise mais detalhada dos arquivos infectados, assinatura do vírus e o nome do mecanismo de busca de vírus que detectou o arquivo infectado.
O Malware Cleaner usa simultaneamente cinco tipos de mecanismos de buscas de vírus para otimizar tanto a dimensão e quanto o desempenho da detecção. Essas ferramentas de buscas são atualizadas automaticamente, todos os dias, quando o terminal está ligado à internet, seja por meio da rede ou do 4G. Ele também tem um mecanismo de detecção embutido para ataques do tipo BadUSB, que podem assumir o controle do computador. Essa ação não seria possível utilizando um software antivírus tradicional.
Além disso, o Malware Cleaner inclui uma plataforma de administração para gerenciar remotamente os terminais. Isso permite verificar se a execução ocorre com a precisão adequada e se há atualizações, além de possibilitar também verificação de estatísticas em tempo real, o número de arquivos infectados e os tipos de ataque detectados. Todas essas informações estratégicas ajudam a melhorar a segurança cibernética das empresas.
Indústria, um setor exposto
No setor industrial, os computadores usados para controlar as linhas de produção não são conectados à internet por questões de segurança. As portas USB nessas máquinas são, portanto, regularmente usadas para realizar diagnósticos de manutenção e recuperar registros dos Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA) ou para realizar atualizações. Isso as torna particularmente vulneráveis a ataques via dispositivos USB. Com a utilização da solução Malware Cleaner em um computador localizado na entrada da área de produção, e a adição de um protocolo de segurança que torna obrigatória a verificação dos USBs, a linha de produção fica totalmente protegida de ataques.
“Os dispositivos USB são um perigo real para a segurança de TI nas empresas. Mesmo que esses ataques sejam mais complicados de configurar do que ataques por e-mail, por exemplo, não podemos deixar de prestar atenção em sua existência. A utilização de unidades USB pode significar a disseminação de um código malicioso, paralisação de máquinas, destruição de dados sensíveis e, até mesmo, de estações de trabalho. Um ransomware pode ser instalado em um sistema industrial por meio da inserção de um pen drive, sem a necessidade de o usuário fazer qualquer outra coisa”, diz Alexis Richard, gerente de produtos da Orange Cyberdefense.