As tentativas de fraude no 1º semestre atingiram 2,8% das transações realizadas. É o que mostra um novo relatório sobre as tentativas de fraudes no ambiente corporativo nacional desenvolvido pela da idtech AcertPix. A pesquisa levantou que há um padrão na preferência dos fraudadores por documentos de uso frequente e mais suscetíveis a adulteração digital.
De acordo com o estudo, o documento mais utilizado para tentativas de fraudes é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) responsável por 3,6% dos casos, seguido pelo RG, com 2,5%. E os pesquisadores afirmaram que a recém-instituída para entregar maior segurança ao cidadão, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) representou 0,2% das tentativas.
Os dados revelam padrões de horário, região e tipo de fraude, informações que ajudam a entender como agem os criminosos e quem mais corre risco. Embora os dados sejam anonimizados, o estudo conseguiu traçar um perfil de personas mais vulneráveis às fraudes. São adultos entre 25 e 55 anos, com alto uso de apps e documentos digitais, profissionais autônomos ou de setores com menos acesso a soluções antifraude robustas e pessoas que utilizam a CNH como documento principal, motoristas, entregadores, e-commerce informal, entre outros.
Além disso, foi mostrado na pesquisa que a região Nordeste foi a que registrou o maior índice de tentativas de fraude (3,3%), seguida pelo Sul (2,7%) e Sudeste (2,7%). Segundo a AcertPix, a concentração maior no Nordeste pode estar relacionada ao volume de operações digitais recentes e menor presença de soluções antifraude robustas em algumas áreas.
O levantamento revelou que o pico de tentativas acontece em dois horários distintos das 19h às 20h e das 2h às 3h da madrugada. Nestes períodos, o índice de tentativas alcançou média de 3,0%. Azevedo explica que os bandidos preferem atuar fora do horário comercial. “É quando a fiscalização humana tende a ser menor e o fraudador tem mais tempo para se dedicar aos golpes. Entre os dias da semana, a segunda-feira é o dia que concentra maior número de tentativas de fraudes”, comenta André Azevedo, CEO da AcertPix.