O setor de Telecomunicação vive um momento desafiador. Devido à transformação do comportamento dos clientes, as companhias estão deixando o modo tradicional para se transformarem em provedoras de serviços digitais. É como se posiciona a Embratel, por exemplo, que anunciou novas soluções para o mercado corporativo e a intensificou suas ofertas de TI. Porém, essa postura exige uma preocupação extra com a Segurança da Informação, já que o setor se torna ainda mais visado por ciberatacantes graças à sensibilidade dos dados que detêm.
Segundo Roberto Catalão, diretor executivo de Finanças e Administração da Claro Brasil (controladora da NET, Claro e Embratel), o setor está bem suportado. Como exemplo, ele cita os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. “Mesmo diante de uma grande ameaça de ataques cibernéticos e muitos outros riscos envolvidos, tudo ocorreu bem”, diz.
Mesmo visado, o setor de Telco está se saindo bem, segundo Catalão. “Tanto que são raros os casos de vazamento de dados”, disse. Mesmo assim, o executivo assume que não pode se acomodar e que ainda há um caminho a percorrer, pois o cibercrime evolui de maneira muito rápida. “Devemos seguir os exemplos dos Bancos”, afirmou. A vertical financeira é a preferida dos cibercriminosos, porém, a que possui um modelo de proteção mais avançado, principalmente, os brasileiros, que hoje é referência mundial.
Em um processo contínuo de inovação, o setor de Telecomunicações atrai clientes exigentes em busca de tecnologias e serviços que proporcionem mais desempenho, produtividade e disponibilidade. Cabe às companhias incluírem a Segurança nesse novo processo. “A Segurança da Informação deve ser inerente às evoluções tecnológicas”, finaliza Catalão.