A Segurança da Informação como benefício ao invés de custo foi tema do Security Leaders, que contou com participação dos mais importantes líderes no assunto. Na ocasião, o gerente de Engenharia de Sistemas da Palo Alto Networks, Daniel Bortolazo, reiterou a importância de compartilhar informações para evitar os ataques cada vez mais frequentes.
Segundo o IDC, foram 27 milhões de ataques cibernéticos no Brasil em apenas dois anos. O aumento, que foi ficou entre 30% e 40%, acende a discussão sobre a importância da Segurança da Informação e os desafios dos gestores de TI com o crescimento desenfreado da transformação digital.
Em recente visita ao Sul, durante participação no Security Leaders – o maior congresso de Segurança da Informação e Risco do Brasil e América Latina, o executivo falou sobre a dificuldade das empresas em assumir parte da responsabilidade nos ataques e do papel de gestor de TI nesse processo.
“Quanto maior a colaboração entre as empresas que fornecem segurança e também entre as empresas usuárias, mais difícil vai ficar para quem ataca”, indica Daniel Bortolazo, ressaltando dados de um estudo do Instituto Ponemon que revela que 60% dos agentes maliciosos desistem do ataque após as primeiras 40 horas de tentativas. “Dessa forma, o uso de uma plataforma de segurança integrada entre as camadas de proteção da rede, endpoints, os ambientes de cloud – passando pelos gateways e demais recursos da rede – usando esse conhecimento gerado e compartilhado pode apoiar muito na mudança econômica do ataque – tornando cada vez mais caro e difícil para o atacante.
A segurança da informação desempenha um papel fundamental na transformação digital e se não for tratada com a prioridade que merece, os números ainda vão piorar. Especialistas presentes no evento também alertaram para a indústria que se formou o crime virtual.
Planejamento é regra básica e funciona mais do que o comportamento de remediar após o incidente já estar ocorrendo. Os gestores de TI devem trabalhar para enfatizar o conceito de que investir em uma abordagem preventiva de cibersegurança é necessário para evitar o prejuízo e reiterar que a segurança não é custo, é benefício.
“Tecnologia é inovação, é garantia do aumento da produtividade, da otimização do tempo, de melhor atendimento, entre tantos outros benefícios”, afirma Bortolazo.