Os sistemas do Superior Tribunal de Justiça foram afetados por uma atividade criminosa cibernética na última semana, segundo confirmação do próprio tribunal, enviada à Security Report hoje (09). De acordo com o informe, o intuito da ação era essencialmente paralisar as atividades digitais do órgão.
A nota ainda informa que o controle operacional foi retomado em questão de poucos minutos e os serviços digitais foram retomados normalmente, sem especificar quais medidas de resposta a incidente foram tomadas. Da mesma forma, nenhum prejuízo aos usuários ou cidadãos foi detectado.
A nota também não especifica qual a origem do ataque, nem qual sua natureza ou quais medidas foram tomadas junto às autoridades. Embora não haja uma correlação oficial, essa ação contra o STJ ocorre em seguida a outros incidentes relatados por instituições da República desde que a rede social X, antigo Twitter, teve suas operações suspensas no país.
A maioria desses ataques se basearam em negação de serviço disseminado, ou DDoS, que visa paralisar justamente as atividades de uma rede específica a partir de uma onda de acessos simultâneos de diversas fontes na web. Na última semana, foram atingidos o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Além disso, a aproximação das Eleições municipais também tem mantido o poder público como alvo de cibercriminosos. Nessa última semana, a prefeitura de Ponta Grossa (PR) confirmou, em nota enviada à Security Report, que foi atingida por um incidente cibernético no último mês de agosto. As atividades do executivo municipal já foram retomadas.
A Security Report publica, na íntegra, nota enviada pelo Superior Tribunal de Justiça:
“O Superior Tribunal de Justiça informa que nesta sexta-feira (6), foi alvo de atividade criminosa cibernética e sofreu uma tentativa de paralisação de seus sistemas. Em questão de poucos minutos, o controle foi totalmente retomando, assegurando o funcionamento dos serviços digitais. O fato não causou prejuízos aos usuários”.
*Com informações da Agência Brasil