Em tempos de recessão econômica, investir em tecnologias focadas em automação e eficiência é uma tendência entre companhias, cujo objetivo é reduzir custos, aumentar a produtividade e direcionar os profissionais para tarefas realmente importantes. Essa é a aposta da SonicWall que, durante evento realizado hoje (05) em São Paulo para clientes e parceiros, reforçou esta mensagem para ampliar sua presença no Brasil.
Há 120 dias atuando independente da Dell, a SonicWall destaca a importância da parceria que perdura entre elas, mas não deixa de ressaltar os benefícios obtidos com a separação. “O principal é termos hoje uma empresa focada 100% em Segurança”, afirma Chris Auger, VP de Vendas da companhia para a América Latina. Segundo o executivo, ter essa mensagem clara para os clientes é o diferencial do mercado.
Auger ressalta o atual momento econômico do Brasil, mas o vê como uma oportunidade, especialmente pela grande quantidade de pequenas e médias empresas presentes aqui, uma fatia do mercado o qual a SonicWall é forte. “Independente de crise, as organizações continuam investindo em tecnologia e em segurança, principalmente como uma forma de reduzir custos, aumentar a produtividade e reduzir mão de obra”, explica.
Conforme divulgado no Fórum, metade de todos os ataques no último ano foram direcionados para pequenas e médias empresas. Essa é uma das razões que contribuiu para a organização instituir o SonicWall University, programa de incentivos que ajudarão os canais a entregarem soluções e serviços para este público.
Evolução do mercado
Durante o Fórum, Vladimir Alem, líder de Marketing para a América Latina, destacou a transformação pela qual o mercado de Segurança está passando. No entanto, ele ressalta que as tecnologias realmente efetivas consideram dois aspectos fundamentais: elas precisam ser adaptadas e adaptáveis.
Ao expor alguns dados do último Relatório Anual de Ameaças, Alem mencionou o papel da Segurança como incentivadora de negócios. “Ao avaliarmos os pontos propulsores de inovação nas companhias, a Segurança permeia todas as áreas, como a migração para a nuvem, o social business, a mobilidade e a IoT”, explica. “Mas a Segurança não pode ser vista apenas como a décima prioridade entre os diretores do board, como apontam pesquisas de mercado”, complementa.
Além disso, o executivo mencionou o fato de oito em cada dez empresas não possuírem um plano formal de resposta a ciberataques. “Menos de 40% das empresas investem na adoção de padrões de segurança e pouco mais de 20% oferecem treinamentos regulares sobre o tema”, acrescentou.
Tendências
Além do ransomware, outra ameaça crescente entre os executivos é o aumento do tráfego criptografado. A criptografia SSL/TLS dificulta a interceptação de informações de pagamento, por exemplo, mas também fornece uma brecha não inspecionada e confiável em redes corporativas, ocasião em que cibercriminosos podem se aproveitar para introduzir novos malwares. A maioria das empresas ainda não tem infraestrutura para realizar inspeções profundas e detectar ameaças neste ambiente.