Setor de mineração precisa fortalecer cibersegurança para lucrar com IoT

Segundo pesquisa da Inmarsat, dois terços das empresas do setor precisam de habilidades adicionais em segurança de dados para atender às demandas da Internet das Coisas

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As empresas de mineração estão com dificuldades para enfrentar os novos desafios de segurança apresentados pela Internet das Coisas (IoT) à medida que buscam maneiras de explorar a tecnologia. Isto é o que mostra uma pesquisa recente da Inmarsat, que afirma que, embora as empresas de mineração obtenham uma vantagem significativa sobre seus concorrentes implantando a IoT, sem as medidas certas de segurança cibernética, essas iniciativas poderão desmoronar antes da realização de quaisquer ganhos.

 

A Vanson Bourne, especialista em pesquisas de mercado, entrevistou responsáveis de 100 grandes empresas de mineração em todo o mundo para o relatório “The Future of IoT in Enterprise” da Inmarsat e descobriu que o setor tem dificuldades para enfrentar os desafios de segurança trazidos pela Internet das Coisas. O dado mais preocupante é o fato de 94% admitirem que sua abordagem à segurança cibernética poderia ser melhorada, enquanto 67% afirmaram que suas medidas de segurança de dados precisariam de uma revisão completa para estarem aptas para implantações de IoT. A disponibilidade de habilidades se tornou uma área-chave de preocupação na pesquisa, com mais de 64% dos entrevistados afirmando que precisavam de habilidades adicionais de segurança cibernética para implantar a IoT com segurança.

 

No entanto, apesar de reconhecerem as ameaças mais elevadas à segurança na IoT, apenas 44% estavam investindo em novas tecnologias de segurança e somente 17% relataram que estavam tomando medidas para preencher suas lacunas de habilidades de segurança por meio da contração de novos funcionários.

 

Sobre os resultados, Joe Carr, diretor de Mineração da Inmarsat Enterprise, revela: “As empresas de mineração podem obter ganhos consideráveis explorando as tecnologias digitais como a IoT, mas os riscos aumentam à medida que o setor se torna mais digital. Uma mina mais conectada é mais vulnerável e, como a IoT conecta cada vez mais partes das operações de uma empresa de mineração à Internet, elas abrem novas portas para ataques, seja de grupos ambientalistas que tentam interromper as operações ou de players patrocinados pelo Estado que realizam espionagem cibernética.”

 

“Enquanto isso, a crescente dependência que o setor tem dos dados para suas operações e lucratividade significa que os riscos de não ter uma segurança adequada implantada crescem exponencialmente. Considerando que, há uma década, uma violação ou intrusão de dados seria um inconveniente, hoje uma mina pode parar completamente. Por isso, é preocupante que tantas empresas de mineração estejam tendo dificuldades nesta área”.

 

Carr conclui: “Para que as empresas de mineração prosperem nesse clima, a IoT e a segurança digital precisam estar no topo das prioridades, e é essencial que os conselhos de administração entendam melhor os riscos que enfrentam. Isso envolve assegurar que a infraestrutura fundamental de rede que sustenta a conectividade dos dispositivos esteja alinhada aos mais altos padrões de segurança e confiabilidade e que os terminais estejam configurados corretamente”.

 

As redes de comunicações por satélite podem oferecer um método altamente seguro e confiável para permitir que as empresas de mineração transportem com segurança os dados de suas coisas conectadas em qualquer lugar do planeta. Otimizados para lidar com comunicações de missão crítica e com até 99,9% de tempo de atividade, os serviços de banda L da Inmarsat estão habilitando globalmente soluções de IoT no setor de mineração, mesmo nos ambientes mais remotos e hostis.

 

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