Serpro anuncia projeto de nuvem soberana para governo brasileiro

Projeto Nuvem de Governo será pioneiro entre os países do Hemisfério Sul. Por meio de nota, a estatal de processamento de dados informou que a proposta trará vantagens estratégicas para os organismos públicos do país, com dados preservados em território nacional

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O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) anunciou nessa quarta-feira (03) o lançamento do projeto “Nuvem de Governo”, para oferecer armazenamento de dados em nuvem para as organizações de alcance nacional. O objetivo do plano é acompanhar a nova demanda do governo brasileiro de privilegiar parceiros nacionais e direcionar sua gestão de dados em favor da Soberania dos dados do cidadão.

 

De acordo com nota publicada no site do Serpro, a Nuvem de Governo permitirá ao Brasil se tornar a primeira nação 100% soberana do hemisfério sul, bem como um dos poucos países em toda a comunidade internacional. Essa garantia vem da manutenção das informações nos data centers mantidos em território nacional pela estatal, eliminando riscos na transferência internacional de dados e preservando a conformidade com as leis locais.

 

“A Nuvem de Governo será a garantia de que os dados da população brasileira e os dados governamentais estarão em ambiente protegido, não apenas para a guarda, mas para proporcionar o cuidado e o tratamento dessas informações, uma nuvem 100% soberana em território nacional. Os dados estarão em local 100% controlado pelo Serpro, no ambiente de São Paulo e de Brasília”, detalhou o diretor-presidente do Serpro, Alexandre Amorim.

 

Para o presidente da estatal, a solução também ajudará as instituições públicas a gerir melhor suas infraestruturas de Tecnologia Informacional, permitindo-as focar seus esforços nas atividades fim estipuladas em cada uma. Essas demandas estão alinhadas com a portaria 5.950/23, estabelecida pelo Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, que orienta privilegiar parceiros nacionais no gerenciamento de serviços em Cloud visando aumentar a responsabilidade nacional sobre os dados.

 

“O objetivo é proporcionar uma gestão de TI mais ágil e focada aos usuários da nossa rede. E eles poderão fazer isso com garantia de segurança, soberania e privacidade para seus dados”, defendeu Amorim.

 

A Security Report publica, na íntegra, nota divulgada no portal do Serpro:

 

“Já é uma realidade a solução que estabelece novos padrões em segurança de dados e autonomia digital para as instituições públicas brasileiras. Poucos países possuem essa capacidade e o Serpro, maior estatal de tecnologia do mundo, está trabalhando desde o final do ano passado para oferecer a Nuvem de Governo com todas as suas funcionalidades. Com essa entrega, o Brasil será a única nação com nuvem 100% soberana no hemisfério sul.

 

“A Nuvem de Governo será a garantia de que os dados da população brasileira e os dados governamentais estarão em ambiente protegido, não apenas para a guarda, mas para proporcionar o cuidado e o tratamento dessas informações, uma nuvem 100% soberana em território nacional. Os dados estarão em local 100% controlado pelo Serpro, no ambiente de São Paulo e de Brasília”, detalhou o diretor-presidente do Serpro, Alexandre Amorim.

 

A solução oferece uma série de vantagens estratégicas para organismos públicos, com destaque para a garantia de soberania nacional, uma vez que os dados são mantidos integralmente dentro das fronteiras do país, nos data centers da estatal. Isso elimina riscos associados à transferência internacional de dados e assegura total conformidade com as regulamentações nacionais.

 

Gestão de TI mais ágil e focada

De acordo com Amorim, essa é a solução ideal para os órgãos que desejam focar na sua atividade fim, transferindo sua gestão de infraestrutura de TI para o maior provedor de nuvem de governo. “Ao criar um centro de dados virtual na nuvem, o cliente transfere os gastos de investimento para o custeio, substituindo o custo total de propriedade pelo do provedor de nuvem. Isso significa racionalização de gastos, já que não mais precisa prever suas necessidades de maneira fixa e passa a pagar apenas pelo que usa”, explicou.

 

“O objetivo é proporcionar uma gestão de TI mais ágil e focada. Um órgão de saúde, educação ou finanças, por exemplo, não precisa se preocupar com aquisições e gestão de hardwares e softwares. Ele pode deixar essa parte com o Serpro e concentrar sua energia naquilo que faz melhor, que é a gestão pública e o atendimento ao cidadão. E pode fazer isso com a confiança de que será suportado pela maior empresa pública de TI do mundo, com garantia de segurança, soberania e privacidade para seus dados”, defendeu Amorim.”

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