Serasa contra as fraudes: nove passos para proteger dados pessoais

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Finalizando a campanha de alerta para golpes financeiros, a Serasa reforça dicas de segurança e serviços de monitoramento de dados

Atentos às movimentações no ambiente digital, criminosos investem constantemente em novos métodos para ludibriar consumidores e acessar informações sigilosas, disponibilizadas em sites ou redes sociais. Além das fraudes envolvendo meios de pagamentos, os dados pessoais também podem ser alvos de golpes, causando danos financeiros e riscos na vida individual dos titulares atingidos.

Em vigor no Brasil desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados, existe para regulamentar o uso e tratamento dos dados. De acordo com as informações governamentais, dados pessoais representam “informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”.  Nessa definição, incluem-se as seguintes informações: nome e sobrenome; endereço residencial; endereço de e-mail; data de nascimento; gênero; informações sobre documentos públicos (CPF, RG e Carteira de Trabalho); dados de geolocalização de u/m telefone celular e número de telefone pessoal.

“Cada cadastro a ser preenchido na internet, solicita dados de identificação”, explica Aline Sanchez, gerente da Serasa. “Por isso, é preciso ter cuidado com quem compartilha qualquer informação e sempre avaliar a finalidade do serviço. Quanto mais controle o consumidor tem dos seus dados, corre menos risco de cair em golpes e fraudes”.

Na última divulgação da campanha Serasa Contra as Fraudes, a empresa apresenta nove passos simples para reforçar a segurança de dados pessoais na internet:

1) Crie backups dos dados armazenados, principalmente em nuvem;

2) Ative a criptografia nos discos e mídias externas, como dispositivos móveis;

3) Crie senhas fortes, que contenham a combinação de caracteres especiais, letras maiúsculas, minúsculas e números, evitando utilizar dados pessoais ou palavras comuns;

4) Habilite a verificação de senhas em duas etapas, sempre que disponível, principalmente em sistemas de armazenamento em nuvem e aplicativos de mensagens;

5) Instale somente aplicativos de fontes e lojas oficiais;

6) Atualize o sistema operacional e os aplicativos com regularidade;

7) Apague os dados armazenados antes de se desfazer dos equipamentos e das mídias;

8) Desconfie de links recebidos por aplicativos de mensagens;

9) Limite a divulgação ou fornecimento de dados pessoais na Internet, inclusive para redes sociais, ou para empresas, aos casos estritamente necessários.

Mesmo com todos os cuidados, os golpes ainda podem atingir consumidores em seus momentos mais vulneráveis no ambiente digital. “Caso uma informação seja hackeada e utilizada indevidamente por um terceiro, o indivíduo pode tomar algumas medidas para resolver ou amenizar a situação, como trocar todas as senhas e comunicar amigos, familiares e as instituições financeiras, para identificar possíveis movimentações suspeitas”, afirma Aline.

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