Seis tendências em segurança nos serviços bancários

Senhas, tokens e códigos via SMS devem deixar de existir com a expansão da biometria

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As instituições devem inovar se quiserem prosseguir com suas atividades e uma das ferramentas mais promissoras no arsenal de segurança antifraude é a autenticação biométrica. “Clientes que sabem que estão protegidos por sistemas de autenticação simples e convenientes sentem-se mais seguros, realizam mais transações e usam mais serviços digitais, contribuindo para que os bancos ganhem mais”, afirma Ricardo Villadiego, CEO da Easy Solutions.

 

A empresa listou seis tendências que devem contribuir para a transformação digital nos serviços bancários com a expansão do uso da biometria:

 

Declínio da senha: a senha é a primeira linha de defesa para bancos e empresas que fazem negócios online, mas ela sempre foi um mecanismo imperfeito de proteção antifraude. Elas podem ser contornadas por ataques de phishing que usam engenharia social para enganar o usuário final e induzi-lo a fornecer seus dados de acesso.

 

Muitas senhas: com as várias contas bancárias, de e-mail e em diversas plataformas virtuais e redes sociais, um usuário de Internet tem que memorizar em média senhas para 92 contas. A biometria promete acabar com a necessidade de memorizar tantas senhas e com os problemas decorrentes dela, como o uso de uma mesma senha para diversas contas, que deixam as contas mais vulneráveis a invasões.

 

Morte dos códigos de uso único via SMS: por não serem criptografados, esses códigos podem ser interceptados. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias (NIST), uma divisão do Departamento de Comércio dos EUA responsável pela definição de diretrizes para segurança na comunicação eletrônica, declarou em 2016 que a autenticação via SMS é arriscada demais e deveria ser substituída por outros métodos mais confiáveis. A biometria acaba com a dependência de redes de serviços móveis, que operam fora do perímetro de segurança do seu banco.

 

Fim dos Tokens geradores de senhas numéricas aleatórias: usados há cerca de uma década para confirmar transações, os tokens já foram comprometidos em diversas oportunidades em ataques de phishing de larga escala, nos quais os cibercriminosos conseguem simplesmente capturar os números gerados e as senhas dos usuários. Além disso, os clientes bancários geralmente ficavam incapazes de realizar transações quando os tokens eram perdidos ou roubados, gerando novos custos para as instituições financeiras, que precisavam emitir novos dispositivos. A autenticação biométrica não requer que os usuários memorizem mais senhas complexas ou tenham que carregar um dispositivo o tempo inteiro para poder realizar transações.

 

Menos fricção e maior conveniência: os clientes querem segurança, mas se tiverem que ter muito trabalho para acessar suas contas, eles simplesmente não adotarão as soluções de proteção propostas pelo banco. Deve haver um equilíbrio entre o nível de segurança e a conveniência dos usuários. Não existe mecanismo de segurança completamente seguro e 100% sem fricção, mas os métodos de autenticação biométrica são uma boa solução, sendo seguros e fáceis de integrar à rotina bancária dos usuários.

 

Autenticação móvel: os smartphones são carregados por clientes por todo lado, e a maioria dos modelos já vem com tecnologia de captura de dados biométricos: leitura de impressões digitais, gravadores de voz e câmeras, o que facilita o uso pelos usuários. Por exemplo, o cliente pode receber uma mensagem enviada pelo aplicativo bancário pedindo que confirme uma transação realizada recentemente com sua impressão digital, que será reconhecida pelo próprio telefone.

 

A mesma tecnologia biométrica de autenticação que pode tornar as transações mais seguras também pode levar a mais inovação nos serviços financeiros oferecidos pelos brancos e em produtos que refletem melhor o uso de dispositivos móveis pelos clientes como ponto de acesso para diversas atividades do cotidiano.

 

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