Os três pilares que orientam a Cyber na Comcast

A CISO Global do conglomerado de entretenimento, Noopur Davis, esteve no palco do AWS re:Inforce 2025 para falar do case de sucesso gerado pelas duas companhias nestes seis anos de parceria. Para a executiva, construir Segurança e privacidade internamente, bem como basear as decisões de SI em dados saudáveis e promover jornadas de Zero Trust são essenciais para garantir a proteção de uma organização tão grande e complexa

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Quando as lideranças de Segurança Cibernética estão à frente de um conglomerado empresarial gigante e multifacetado, é preciso criar pilares essenciais para nortear o avanço Seguro das inovações estabelecidas pelo negócio. Essa foi a ideia reforçada pela CISO Global da Comcast, Noopur Davis, Ao apresentar o estudo de caso sobre a parceria de mais de seis anos com a AWS, no palco do re:inforce 2025.

 

A executiva explica que um dos grandes desafios do time de Segurança Cibernética da Comcast é atuar como protetores das tecnologias e plataformas de uma organização com o objetivo de conectar cada vez mais pessoas a histórias, momentos e experiências. Isso envolve também dedicar seus 2.000 funcionários de Cibersegurança a, não apenas servir de sustentação à inovação, mas também para propor novidades à empresa.

 

“Ano passado, mais de 10% de todas as patentes estabelecidas pela Comcast partiram inicialmente do departamento de Cibersegurança. Atuar em um cenário tão inventivo quanto esse exige extrema responsabilidade com nosso objetivo de proteger as ‘joias da coroa’, mas também garantir que o negócio siga evoluindo. E para isso, contamos com três pilares fundamentais para nos orientar nesse caminho”, explica Noopur.

 

De acordo com a CISO, essas três “estrelas guias” incluem, especificamente, construir Segurança e privacidade em cada um dos serviços e produtos da companhia; utilizar dados – por meio de Inteligência Artificial – para ampliar a efetividade do negócio de forma segura; e por fim, operar baseado nos princípios mais rígidos de confiança zero e privilégio mínimo.

 

Esses conceitos foram profundamente transformados pelo uso de IA Generativa dentro da Comcast, especialmente a partir do uso desse recurso pela própria Cyber. Nesse sentido, o objetivo da companhia passou a utilizar a ferramenta como um dos artifícios da Segurança na proteção das próprias linguagens usadas no negócio, por meio de parcerias como a construída com a AWS.

 

“Nesse período de dois anos, fomos capazes de levar nossos três padrões de Segurança de forma disseminada para a ponta da organização, onde nossos funcionários atuam. Isso permitiu compartilhar a responsabilidade de Segurança de uma forma além do que tínhamos anteriormente. Hoje, 20% dos pen testings que a Comcast promove vem dos recursos de IA usados pelos times de desenvolvimento”, acrescenta.

 

A capacidade de uma parceria se transformar conforme as tendências surgem no mercado de tecnologia foi uma das grandes conquistas ressaltadas pela executiva de SI. Nesse sentido, o objetivo da aliança com a AWS no futuro é seguir inovando as potencialidades de ampliar a cultura de SI na organização. “Em meio a tantas transformações digitais, construir meios de usá-las para o bem da companhia e da Segurança é essencial”, encerra.

 

*Matheus Bracco viajou para Filadélfia a convite da AWS para acompanhar o re:Inforce 2025

 

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