Revoluções são responsáveis por transformar. Em uma breve análise da linha do tempo, a primeira revolução industrial foi marcada pelo descobrimento da utilidade do carvão como fonte de energia e o desenvolvimento de máquinas à vapor e locomotivas. Já na segunda revolução, vimos o uso da eletricidade para auxiliar a produção em massa, além do surgimento das indústrias química, elétrica, petrolífera e de aço. Na terceira não foi diferente, tivemos a ascensão do uso da internet e a criação de novas tecnologias.
Muito discutido na atualidade, chegamos a Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0, onde as empresas passaram a ser impactadas com mudanças de processos e a tecnologia se torna cada vez mais protagonista no dia-a-dia das organizações – tanto para facilitar processos como para trazer soluções específicas para cada necessidade e cliente.
Entretanto, apesar de oferecer um ecossistema mais personalizado, percebemos que o número de conexões tem um aumento significativo e a grande coleta e análise de dados tornam as informações mais vulneráveis, o que exige atenção especial para a segurança de dados.
Segurança de dados é fundamental
Normas para regulamentar o uso dos dados pessoais são pautas cada vez mais atuais e a preocupação com a segurança da informação é intensificada. Isso porque os pontos mais importantes dos negócios estão ligados a uma rede global de computadores e, se estes pontos caírem em mão erradas, o dano causado à empresa será tremendo.
Este é apenas um dos principais desafios, pois dentro de um cenário conectado os crimes cibernéticos se tornam mais abrangentes e cadeias produtivas interligadas podem ser alteradas ou até mesmo interrompidas por conta dos ataques, manipulação de dados, espionagem e outros. Fica evidente a necessidade do investimento em segurança por parte das empresas para evitar prejuízos na indústria.
Algumas medidas podem ser tomadas pelas empresas para implementar e desenvolver, de forma segura, o conceito de Indústria 4.0. Quando tratamos do acesso aos dados, a segurança da informação deve estar presente em todas as camadas. Assim, poderemos trabalhar os acessos, físicos e lógicos, em cada um dos níveis, liberando permissões ou bloqueando, dificultando o caminho de um possível hacker. Desta maneira, apenas quem tiver todas as “chaves” poderá chegar até o banco de informações.
Já na área de aquisição das empresas, outras dicas permitem que o processo seja feito de forma mais segura, tanto para a empresa, quanto para o cliente final.
* Paulo Rosanova é diretor de canais do Mercado Eletrônico