Embora a grande tendência do mercado tecnológico dos últimos anos seja a Inteligência Artificial, o passo estratégico que todas as organizações, usuárias ou fornecedoras, precisarão dar é considerar o dado como o cerne de um mundo que tem na IA como a principal ferramenta de todos os meios de trabalho. Nesse sentido, garantir a proteção dessas informações é o desafio para garantir a Segurança e eficiência da tecnologia.
Esse posicionamento foi oferecido pelo Presidente da Dell Technologies Brasil, Diego Puertas, durante o keynote de abertura do Dell Technologies Forum no país, ocorrida hoje (09). O executivo reforça que todas as organizações serão desafiadas a gerenciar um espaço cibernético dinâmico, acelerado pela IA, inclusive, considerando os riscos que a tecnologia pode oferecer.
Para o Presidente, neste momento, os negócios estão se redesenhando para ter a Inteligência Artificial como fator central de suas estratégias. “Porém, sem uma gestão eficiente da qualidade desses dados, qualquer estratégia focada no uso da ferramenta pode ser, ao mesmo tempo, contraproducente e perigoso para a continuidade do negócio”, acrescentou Puertas em coletiva de imprensa com jornalistas.
“O nosso foco atual é definir o dado como o grande combustível de um mundo acelerado pela IA. Se esse é o papel desse recurso hoje, protegê-lo se tornou uma prioridade para os provedores de tecnologia e os usuários. Nesse aspecto, todos os recursos tecnológicos precisarão considerar ainda mais criticidade em manter dispositivos atualizados e correção ampla de vulnerabilidades”, aponta.
Fator humano na proteção da IA
Além disso, garantir que os colaboradores saibam as melhores práticas de uso da Inteligência Artificial é essencial para preservar a eficiência de qualquer estratégia de proteção da IA. Puertas reforça que nem mesmo os melhores padrões de proteção de dados e de tecnologia poderão evitar uma exposição crítica gerada por um equívoco gerado pelo humano.
O executivo defendeu ainda que a sociedade movimente uma jornada focada na transformação da cultura de dados e uso de tecnologias inovadoras no próprio estilo de vida das pessoas. Nesse aspecto, todas as pessoas serão desafiadas a aprender os meios de proteger os dados corporativos e individuais aos quais têm acesso, como forma de garantir melhor interação pessoal e profissional com a IA.
“Como qualquer tecnologia, a Inteligência Artificial tem potencial para gerar grandes conquistas e grandes ameaças. A questão é que são as pessoas, atuando na borda das estruturas digitais e gerando dados a partir delas, que vão definir qual desses lados a IA caminhará. Desde que eles contem com conscientização e aprendizado sobre uso ético e preservação de informações, poderemos ter um futuro mais promissor”, concluiu Puertas.