Relatório revela novas oportunidades e riscos nos canais online da América Latina

Levantamento da LexisNexis Risk Solutions aponta que região experimentou as maiores taxas de ataques cibernéticos

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A LexisNexis Risk Solutions compartilha os resultados de seu Relatório semestral sobre Crimes Cibernéticos, com monitoramento das atividades globais de crimes no universo online de janeiro a junho de 2020. O relatório analisa como a pandemia de COVID-19 impactou a economia digital no mundo todo, economias regionais, indústrias, negócios e o comportamento de consumidores.

 

O Relatório sobre Crimes Cibernéticos traz a análise de dados de mais de 22,5 bilhões de transações processadas pela Rede de Identidade Digital da companhia (Digital Identity Network) e revela um crescimento de 37% ano após ano.

 

A América Latina experimentou as maiores taxas de ataques de todas as regiões do mundo com picos consistentes de março a junho de 2020. Isso destaca o impacto que a COVID-19 teve nas taxas de ataques da região latino-americana.

 

A red LexisNexis Digital Identity Network processou 740 milhões de transações em toda a América Latina, um crescimento significativo de 63% ano após ano. Este aumento acompanhou o crescimento das taxas de ataques por bots iniciados por humanos e automatizados, que cresceram 23% e 46%, respectivamente.

 

Principais conclusões adicionais do Relatório sobre Crimes Cibernéticos:

 

• Declínio nas taxas de ataques – Em geral, as taxas de ataques iniciados por humanos identificada pela plataforma da companhia caiu durante o primeiro semestre de 2020, mostrando um declínio de 33% ano após ano. A divisão por setor mostra uma queda de 23% nos serviços financeiros e uma queda de 55% na taxa de ataques no comércio eletrônico.

 

Apesar disso, a Ásia-Pacífico (APAC) observou algum crescimento nas taxas de ataques durante abril e maio e um grande pico em junho, por meio de um ataque por bot de falsificação de identidade, que tinha como alvo um gateway de pagamento. Os padrões de ataques na América do Norte e EMEA tiveram menos volatilidade e menos picos nas taxas de ataques no período de seis meses observado.

 

• Visibilidade global do vetor de ataque – A mídia é o único setor que registrou um crescimento geral, ano após ano, de ataques cibernéticos iniciados por humanos. A companhia registrou um aumento de 3% apenas nas transações via navegadores em dispositivos móveis.

 

Globalmente, os bots automatizados continuam sendo um vetor de ataque chave na Digital Identity Network. As organizações de serviços financeiros experimentaram uma onda de ataques por bots automatizados e continuam a ter mais ataques por bots do que qualquer outra indústria.

 

• Ao longo da jornada do cliente – A abertura de novas contas observa ataques com uma taxa mais alta do que qualquer outro tipo de transação na jornada do cliente digital. No entanto, o maior volume de ataques visa pagamentos online. As transações de login tiveram a maior queda na taxa de ataque, em comparação com outros casos de uso.

 

A análise de novos pontos de contato (touchpoints) com o cliente, em sua jornada online, está incluída neste relatório pela primeira vez, fornecendo contexto adicional sobre os principais pontos de risco, como transferências de dinheiro e redefinições de senha.

 

• Durante a COVID-19 – Todas as indústrias sentiram o impacto da COVID-19. Há picos e quedas claros nos volumes de transações, que coincidem com os períodos de lockdown global. As organizações de serviços financeiros perceberam um crescimento no número de novos usuários bancários que migraram para o digital, uma mudança na jornada dos consumidores que já viajavam muito e uma redução no número de dispositivos usados por cliente. Também houve vários ataques contra bancos, que oferecem empréstimos relacionados ao COVID-19.

 

Os empreendedores de e-commerce observaram um aumento nos pagamentos digitais e em várias outras tipologias de ataques importantes, que coincidem com o período de lockdown. Isso incluiu ataques de apropriação de conta, usando falsificação de identidade e mais fraudes de estorno por primeira parte.

 

 

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