Um levantamento global da Ipsos, realizado em 24 países, questionou quais são as principais ameaças apontadas pela população mundial. Para os entrevistados em todo o mundo, as maiores preocupações são ser hackeado por motivos de fraude ou espionagem, com taxa de 74%, e ataque terrorista em seu país com 72%. No Brasil, as duas primeiras colocadas, com índice de 70% cada, são: os hackers e violação da segurança pessoa e de sua família.
Quando perguntados se acreditam nas respostas do governo para as ameaças, os brasileiros não possuem confiança. Para se ter uma ideia, a descrença do Brasil, somente 37% confiam na proteção do governo para um conflito armado com outra nação e 39% em ataques terroristas.
Comparando o resultado brasileiro com outros países, percebe-se que a maioria dos mexicanos (93%) apontam desastres naturais como o maior risco e enxergam as ameaças como mais reais do que os brasileiros. Também são, proporcionalmente, mais confiantes que o governo poderá resolver este problema (56%).
Já os americanos são bem seguros e afirmam que as ameaças serão endereçadas pelo seu governo. Segundo eles, as maiores ameaças são a guerra com outros países (87%) e desastres naturais (90%).
Assim como os EUA, a Rússia está segura de que as ameaças serão combatidas de forma apropriada pelo governo com exceção do “conflito armado entre minorias”. As ameaças vistas como as mais reais são a guerra (64%) e ataques terroristas (81%).
O estudo Global Advisor foi realizado entre 22 de setembro a 6 de outubro de 2017. No total, 18.594 entrevistas foram feitas. A pesquisa foi conduzida em 24 países ao redor do mundo através do sistema Ipsos Online Painel. Os países participantes são África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos França, Grã-Bretanha, Hungria, Itália, Índia, Japão, México, Peru, Polônia, Rússia, Suécia e Turquia.