Proteja-se de golpes via WhatsApp

Cibercriminosos estão usando o aplicativo para aplicar golpes. Uma das práticas mais comuns é a clonagem de contatos, onde eles procuram por conversas frequentes e de relacionamento próximo, enviam uma mensagem intimista explicando que há um problema financeiro e solicitam dinheiro

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Por Waldo Gomes

 

Com o aumento do uso do WhatsApp, cibercriminosos têm aproveitado para aplicar golpes por meio do aplicativo. Uma das práticas mais comuns é a clonagem de contatos. Em posse da conta, eles procuram por conversas frequentes e de relacionamento próximo, enviam uma mensagem intimista explicando que há um problema financeiro e solicitam dinheiro.   

 

Porém, nesta tática de engenharia social, os agentes mal-intencionados reforçam o conteúdo aplicado o senso de urgência, fazendo com que a pessoa que recebe o contato tenda a responder rapidamente com o valor solicitado. Apenas após alguns instantes é que a vítima percebe que era um golpe e, neste momento, já desembolsou a quantia.  

 

Mas ela não está sozinha. De acordo com a pesquisa “Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria no Brasil”, 43% dos usuários de WhatsApp no Brasil já foram alvo de algum tipo de estelionato. Sendo que, na maior parte dos incidentes, foram utilizadas fotos da vítima retiradas das redes sociais para confeccionar um perfil falso no aplicativo de mensagens, enviando pedidos para obter vantagens se passando pela pessoa.  

 

Além de 75% receber spams e ofertas de vendas (de vendedores ou diretamente das empresas) para as quais não autorizaram contato — uma outra brecha que pode conter links infectados, gerando outros prejuízos.  A proteção contra esses tipos de ataques, é manter uma postura cética nos canais virtuais, desconfiar e seguir um passo a passo rígido de conduta digital.  

 

É preciso prestar muita atenção em todos os detalhes: se o número do contato mudou e justamente após esse fato você recebe uma solicitação de dinheiro, desconfie. Ligue para a pessoa e entenda se ela realmente está precisando da quantia. Caso receba documentos, como boletos bancários, investigue se o nome do recebedor é de seu conhecimento, verifique número e agência de conta antes de realizar pagamentos.  

 

Invista em antivírus para o seu telefone, não conecte em redes Wi-Fi desconhecidas, pois podem estar infectadas, não empreste o seu celular. Adote um comportamento desconfiado e prudente para não ser a próxima vítima. 

 

*Waldo Gomes, diretor de marketing e relacionamento da Netsafe Corp 

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