O estudo The Global State of Information Security Survey 2016, do PwC, revelou que a digitalização dos negócios impactou o investimento em segurança da informação em 59% das empresas. Além disso, segundo a pesquisa ISTR de 2016, da Symantec, apenas em 2015, mais de meio bilhão de registros pessoais foram comprometidos.
Com o objetivo de estimular o debate sobre temas de segurança da informação, a PROOF reuniu dados desses e de outros estudos no relatório Information Security Curation Report 2016 (INSECURE), que traz curadoria e análise das principais descobertas do ISTR Symantec 2016, do The Global State of Information Security Survey 2016, do PwC, e do 2016 Global Threat Intelligence Report, da Dimension Data.
Segundo Arthur Edler, CEO da PROOF, a produção de conteúdo relevante sobre segurança da informação e tecnologia em geral é essencial para que governos e empresas, bem como presidentes, parlamentos, congressos e conselhos de administração, tenham uma melhor compreensão dos temas mais importantes relacionados à segurança, e tem sido um importante foco da PROOF.
“Nosso objetivo é democratizar o conceito de segurança da informação para ajudar a educar o mercado e, assim, contribuir com o aumento do nível de maturidade em segurança da informação no Brasil. Governos, empresas e pessoas físicas precisam compreender os riscos de exposição associados e buscar estratégias para mitigá-los com eficiência”, explica o executivo.
Avanço da tecnologia trará novos riscos aos negócios
De acordo com o estudo The Global State of Information Security Survey 2016, do PwC, a adoção de novas garantias para modelos de negócios digitais, a implementação de programas de threat intelligence e de compartilhamento de informações críticas de negócios, a proteção contra potenciais ameaças que surgem com o crescimento da internet das coisas e a adoção de uma abordagem proativa para gerenciar ameaças geopolíticas são as áreas que vão concentrar a maioria dos esforços em cibersegurança.
“Há muito tempo não se via um momento de tantas oportunidades e, ao mesmo tempo, tantos riscos. A segurança hoje é relevante, pois agrega credibilidade, permite controlar riscos e pode impactar diretamente o negócio, bem como sua rentabilidade”, explica o CEO da PROOF.
Dados analisados no relatório da PROOF mostram que muitas organizações já não veem o departamento de cibersegurança como um gasto de TI, e consideram que a área pode prover soluções que não só facilitam o crescimento do negócio, mas também criam vantagens competitivas.
Informações do The Global State of Information Security Survey 2016 mostram que, atualmente, 63% das empresas operam a TI totalmente na nuvem, além disso, 62% usam MSS em sua estratégia de segurança da informação e 51% empregam big data para a cibersegurança.
“Já se foi o tempo de vender segurança pelo medo. Os dados que analisamos no INSECURE mostram que o mundo está atento às ações do cibercrime, mas ainda está aquém das ameaças. Os avanços tecnológicos permitiram novos vetores de ataque, e só a discussão de temas importantes de segurança da informação permitirá que o nível de maturidade das empresas brasileiras acompanhe a evolução dos riscos”, finaliza o executivo da PROOF.