Polícia abre investigação contra esquema de golpes cibernéticos

A operação se deu essa semana na cidade de Imperatriz, no Maranhão, segundo informou nota divulgada pela corporação. As primeiras análises sobre o caso indicam que um grupo de criminosos utilizou tecnologias maliciosas para comprometer acessos de contas bancárias da Caixa Econômica

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A Polícia Federal deflagrou nesta semana a Operação Tridáblio para investigar esquemas de fraudes cibernéticas bancárias contra a Caixa Econômica Federal, movida por empresas particulares sediadas em Imperatriz, no Maranhão. Foram mobilizados 28 agentes para cumprir 15 mandados de busca e apreensão no município e na capital maranhense, São Luís.

 

Segundo apontaram as autoridades, o grupo criminoso utilizou tecnologias cibernéticas avançadas para cometer os crimes, incluindo a utilização de programas maliciosos que acessam remotamente dispositivos como celulares, computadores e sistemas, bem como a criação de pacotes de IP com endereço de origem falsificado.

 

Através desses métodos, os investigados utilizariam boletos falsos para encobrir os valores desviados de contas bancárias mantidas na Caixa. Eles também utilizavam as próprias empresas do ramo alimentício e de equipamentos do setor como bases laranjas das transferências ilegais, que se estima em cerca de 2,3 milhões de reais.

 

“Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. As medidas judiciais foram requeridas pela PF com o objetivo de decretar o sequestro de bens e valores do grupo investigado, principalmente para ressarcimento à vítima e coleta de provas das atividades ilícitas”, informou a Polícia, ao encerrar a nota divulgada em seu site oficial.

 

A Security Report publica, na íntegra, o comunicado divulgado pela Polícia Federal:

 

“A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (15/5), a Operação TriDáblio (WWW), resultado de investigações de fraudes bancárias cibernéticas, que envolvia empresas em Imperatriz/MA, tendo como vítima a Caixa Econômica Federal.

 

Os investigados utilizavam boletos falsos para encobrir os valores furtados de contas bancárias da CEF. Eles também se valiam das próprias empresas, atuantes no ramo alimentício e fornecedoras de equipamentos para esse setor. O prejuízo apurado é estimado em cerca de R$ 2,3 milhões.

 

Um total de 28 agentes da Polícia Federal foram mobilizados para cumprir 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Imperatriz/MA. As medidas judiciais foram requeridas pela PF com o objetivo de decretar o sequestro de bens e valores do grupo investigado, principalmente para ressarcimento à vítima e coleta de provas das atividades ilícitas. Dos mandados, 14 foram cumpridos na cidade de Imperatriz/MA, e 1 foi cumprido em São Luís/MA.

 

O grupo criminoso utilizou tecnologias cibernéticas avançadas para cometer os crimes, incluindo a utilização de programas maliciosos que acessam remotamente dispositivos como celulares, computadores e sistemas, bem como a criação de pacotes de IP com endereço de origem falsificado.

 

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro.”

 

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