Pesquisa revela que 40% dos brasileiros já pegaram vírus no computador de trabalho

Pesquisa da dfndr lab entrevistou 2997 trabalhadores atuando em empresas com 30 ou mais funcionários, sendo que 43% dos respondentes dizem utilizar o celular para trabalho e 42% destes afirma já ter pego vírus em seu celular pessoal

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Uma pesquisa realizada pelo dfndr lab analisou o cenário da cibersegurança para trabalhadores que utilizam dispositivos como computador, celular, notebook e tablet para trabalhar. O estudo revela que 40% dos entrevistados já pegaram vírus em seu computador ou notebook de trabalho, o que representaria quase 7 milhões de potenciais vítimas da ameaça virtual no país. Este tipo de golpe, com foco em trabalhadores, coloca em vulnerabilidade, especialmente, os dados confidenciais de empresas.

 

Metodologia da pesquisa

 

A pesquisa entrevistou 2997 trabalhadores atuando em empresas com 30 ou mais funcionários, entre agosto e setembro de 2020, e as projeções utilizam como base o número de trabalhadores formais no Brasil, que de acordo com dados do IBGE seriam 30.1 milhões no primeiro semestre de 2020.

 

De acordo com Marco DeMello, CEO da PSafe, os resultados da pesquisa acendem um alerta para as empresas sobre o risco de vazamento de dados a que se expõem: “No contexto do “novo normal”, em que os funcionários utilizam mais seus dispositivos e rede Wi-Fi pessoais para acessar dados corporativos, os hackers exploram estes pontos de vulnerabilidade para disseminar ameaças virtuais. E os funcionários em home-office têm se tornado o alvo favorito dos criminosos. Inclusive, costumamos comparar que uma empresa com 150 funcionários, em que cada um destes utilize pelo menos dois dispositivos sem a devida proteção de um antivírus, tem 300 portas abertas para o vazamento de dados”, ressalta.

 

Confirmando a análise do especialista, 43% dos respondentes dizem utilizar o celular para trabalho e 42% destes afirma já ter pego vírus em seu celular pessoal.

 

Prejuízo para empresas vai além do financeiro

 

Marco DeMello explica o interesse dos hackers no roubo de dados empresariais: “Dados corporativos sempre foram almejados por cibercriminosos, devido a seu alto valor na dark web. E a maioria dos vazamentos acontece justamente devido a ataques bem-sucedidos à dispositivos desprotegidos de funcionários. As ameaças mais perigosas são os golpes de phishing, malwares e ransomwares”, alerta.

 

A pesquisa reforça os perigos indicados pelo especialista: 23.26% dos entrevistados afirmam já terem acessado algum site de golpe pelo computador de trabalho e 16.08% dizem ter sido vítimas de roubo de identidade. “Através do roubo das credenciais de acesso destes colaboradores, os hackers podem obter dados sigilosos da companhia para vender na dark web, sequestrar contas e se passar pelas empresas nas redes sociais, e até mesmo utilizar as informações obtidas para chantagear as companhias em busca de benefício financeiro. Além do grande risco de prejuízo monetário, há o risco para a reputação destas empresas diante a clientes, fornecedores e parceiros comerciais”, pontua o CEO.

 

Como impedir o vazamento de dados empresariais?

 

Os especialistas do dfndr lab listam algumas das medidas essenciais para mitigar riscos de roubo e vazamentos de dados. Confira:

 

1 – É essencial que as empresas contem com uma solução contra os vazamentos de dados. Visando estender essa proteção a mais dispositivos corporativos, a PSafe acaba de lançar a versão endpoint Windows do dfndr enterprise. Agora além de proteger dispositivos Android, iOS, também atuará na proteção de computadores Windows. A solução conta com tecnologia de ponta e a maior base de ameaças da ameaças virtuais da América Latina para identificar vulnerabilidades em tempo real, combatendo-as antes mesmo que se tornem um problema para empresas.

 

2 – Oriente seus funcionários para que antes de acessarem dados corporativos através de dispositivos pessoais, instalem uma solução de segurança que proteja contra ameaças virtuais. O dfndr enterprise também identifica e alerta em tempo real sobre golpes de phishing, malware e ransomware, além de identificar credenciais vazadas.

 

3 – Redes Wi-Fi residenciais  apresentam um nível de segurança menor que as redes corporativas. Outra pesquisa do dfndr lab aponta que 46% das redes de Wi-Fi caseiras no Brasil encontram-se abertas, sem nenhuma senha.  Por esta razão, é preciso sempre proteger seus dispositivos com uma solução de segurança, como o dfndr enterprise, capaz de identificar brechas de segurança, redes Wi-Fi vulneráveis, e evitar vazamentos de dados.

 

4 – Crie senhas diferentes para cada serviço e ative a autenticação em dois fatores (onde um segundo código de segurança é necessário além da senha) , para aumentar a segurança de suas credenciais.

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