Os dispositivos móveis são utilizados para fazer as mais diversas tarefas, como pagar contas, utilizar as redes sociais, pesquisar informações e fazer transações onlines, fazendo parte do dia a dia das pessoas de maneira intensa. Prova disso é que 15% dos participantes de uma pesquisa realizada pela ESET sobre segurança nos dispositivos móveis, garantem que se sentiriam incompletos se saíssem de casa sem o aparelho.
No entanto, toda essa preocupação em se manter conectado 24 horas não existe quando o assunto é a proteção de suas informações e dados pessoais. Embora 30% dos usuários tenham receio que seus aparelhos estejam infectados com código malicioso, 60% não possuem uma solução de segurança instalada. Em uma época em que os dispositivos móveis são mais usados do que os computadores para acessar a Internet, ainda existe uma falsa crença de que não é necessário usar um antivírus no smartphone ou tablet.
Comportamento de risco
A pesquisa apontou ainda que 60% dos participantes utilizavam as redes wi-fi públicas ocasionalmente ou sempre que podiam, embora evitassem se conectar ao serviço bancário online ou fazer compras com esse tipo de conexão.
Procedimentos como o JailBreak e Root, que permitem que aparelhos com o sistema iOS e Android executem aplicativos não-autorizados pelos fabricantes, podem colocar uma pessoa em sério risco. A pesquisa mostrou que os usuários entendem esse perigo, mas, mesmo assim, 47% dos entrevistados utilizam o artifício, sendo que 72% acreditam que seu dispositivo móvel fica mais vulnerável após realizá-lo.
Além disso, 60% dos usuários normalmente não verificam as permissões que um novo aplicativo solicita. Isso pode ter consequências, já que os cibercriminosos estão focados em campanhas maliciosas que se disfarçam de aplicativos bancários falsos ou fingem ser apps legítimos de videogame.