Especialistas da Redbelt Security afirmam que o avanço de aplicativos, redes sociais e jogos online tem transformado a infância em uma experiência profundamente conectada e, com isso, ampliado o alcance de golpes virtuais, fraudes financeiras e interações indevidas com desconhecidos. Segundo a pesquisa a conscientização digital é o primeiro e mais eficaz mecanismo de defesa. O acesso precoce a celulares, tablets e consoles de jogos tem exposto crianças a um universo de ameaças que antes estavam restritas ao ambiente adulto.
A pesquisa reforça que sites falsos e links promocionais fraudulentos se multiplicam, imitando grandes varejistas e plataformas conhecidas. Especialistas alertam que criminosos exploram o entusiasmo da data e o impulso de compra dos pais, o que exige atenção redobrada e verificação cuidadosa antes de qualquer transação online. Mais do que evitar golpes pontuais, os especialistas destacam que a educação digital precisa se consolidar como parte da rotina familiar. Isso envolve orientar as crianças sobre como se comportar em ambientes virtuais, explicar o significado de privacidade e incentivar o diálogo constante sobre o que consomem e com quem interagem online. Configurar perfis e jogos no modo privado, desativar o compartilhamento de localização e acompanhar as permissões de aplicativos são atitudes que reduzem significativamente a exposição a riscos.
A Redbelt também reforça que a segurança digital começa dentro de casa. Dispositivos compartilhados devem ter contas e senhas individuais, com sistemas e aplicativos atualizados regularmente. Essas atualizações corrigem vulnerabilidades que podem ser exploradas por criminosos, especialmente em datas comemorativas em que o volume de transações online aumenta. Além disso, estabelecer limites de tempo de uso e incentivar momentos “off-line” são práticas que equilibram o consumo de tecnologia e fortalecem o senso de responsabilidade digital desde cedo. Estar atento a preços muito abaixo da média e evitar armazenar dados de cartão em dispositivos acessados pelas crianças são outros pontos importantes.
As boas práticas para um Dia das Crianças mais seguro, segundo os pesquisadores, são o cuidado om golpes em lojas e jogos online. Nos quais pais devem verificar o endereço do site, desconfiar de ofertas muito abaixo do preço e evitar cadastrar cartões em dispositivos usados pelos filhos. Além de ter atenção a chats e convites dentro dos jogos, desativar o compartilhamento de localização, mantenha dispositivos e aplicativos sempre atualizados e estabelecer uma rotina digital em família definir horários e limites de uso ajuda a equilibrar o tempo online e reforça o diálogo.\
Segundo Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security, o ambiente digital já faz parte do cotidiano infantil, mas requer acompanhamento constante. “O mundo online é um espaço de aprendizado e diversão, mas também de exposição e risco. Assim como nas empresas, as famílias também precisam gerir riscos no ambiente online. Quando educamos as crianças para navegar com responsabilidade, estamos formando a próxima geração de usuários e profissionais mais conscientes da importância da cibersegurança.”