Palo Alto Networks enxerga oportunidades na operação brasileira

Fornecedora de segurança de próxima geração amplia presença no Brasil com atuação mais consultiva e próxima dos clientes. Hoje, foi lançado nova aplicação, entregue no modelo SaaS com recursos de machine learning, além de novas funcionalidades de proteção na nuvem em ambientes Google Cloud, AWS e Azure

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A evolução da tecnologia destaca dois pontos importantes para o mundo dos negócios. Por um lado, uma enorme oportunidade de trazer inovação para dentro da empresa, aprimorando capacidades humanas e automatizando processos. Por outro, trouxe diversas brechas de vulnerabilidades, o que exige um novo modelo de segurança cibernética.

 

Pautada em manter esse equilíbrio, a Palo Alto Networks vem trabalhando para entregar um portfólio de soluções capazes de atender as demandas de segurança de próxima geração. Globalmente, a companhia registrou uma receita de US$ 1.8 bilhão em 2017, com crescimento de 28% ano sobre ano.

 

No Brasil, a operação começou em 2012 com duas pessoas e hoje já conta com 20 profissionais atuando nos escritórios do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. De acordo com o country manager Brasil, Arthur Capella, mesmo em períodos complexos na economia e política, o país segue sendo muito importante para a Palo Alto Networks, principalmente na estratégia de avanço na América Latina.

 

“Temos uma filosofia de trabalhar muito próximo do nosso cliente, entendendo do negócio e atendendo de forma mais consultiva, sabendo, de fato, quais são as demandas mais importantes”, destaca o executivo durante encontro com a imprensa, realizado hoje, 24, em São Paulo.

 

Capella acredita que o mercado de Segurança da Informação mudou muito nos últimos anos e vem sendo considerado um grande tema na agenda de investimentos das empresas, inclusive, se tornando pauta nas discussões dos CEOs. Isso é o reflexo do mundo globalizado e conectado em que os negócios tramitam, o que causa um impacto muito grande na colaboração entre empresas a fim de não só avançar com aportes em proteção, mas também fortalecer o combate ao crime organizado.
“Os cibercriminosos têm essa cultura de compartilhar informações e colaborar em diversos ataques. Nós, do lado do bem, precisamos nos unir para compartilhar estratégias de defesa, pois estamos diante de grandes organizações criminosas altamente capacitadas em roubo de informações e ataques destrutivos”, completa Capella.

 

Portfólio

E para estar à altura de combater as investidas de criminosos no mundo cibernético, a Palo Alto Networks vem trabalhando em uma plataforma ampla de aplicações de soluções que funcionam no modelo como serviço. O lançamento de hoje é do Magnifier, uma aplicação baseada em nuvem com recursos analíticos fornecidos pelo Palo Alto Networks Application Framework, lançado no início desse ano.

 

A ideia dessa plataforma é atuar como um marketplace, em que Palo Alto Networks e diversos parceiros de negócio podem desenvolver aplicativos que complementam a proteção corporativa e entreguem às organizações a capacidade de identificar e prevenir ameaças com mais agilidade. O Magnifier aplica recursos de machine learning para redes, endpoints e dados na nuvem, detectando anomalias e prevenindo ataques.

 

Segundo Daniel Bortolazo, systems engineer da companhia no Brasil, o produto é baseado em comportamento da rede e do usuário e vai aprendendo como tudo funciona na companhia, o que aprimora a detecção de ataques e atividades suspeitas.

 

A Palo Alto Networks também anunciou novos recursos de nuvem em sua plataforma de segurança de próxima geração. As funcionalidades irão oferecer aos clientes que operam em ambientes híbridos e multicloud mais segurança para atuar em desafios básicos da segurança em nuvem, como a proteção fragmentada; a segurança programada de forma manual; e os erros humanos.

 

Bortolazo explica que a tecnologia foi desenvolvida para atender os três pilares da segurança quando o assunto é computação na nuvem: em SaaS com o Cloud Access Security Broker (CASB); em IaaS com o Cloud Workload Protection Plataform (CWPP); e em PaaS com o Cloud Security Posture Management (CSPM).
A plataforma entrega gerenciamento residente na nuvem, integrações de automação para fluxo de trabalho, segurança contínua dos dados, prevenção de ataque dia zero e segurança estendida para cardas de trabalho de nuvem para ambientes Google Cloud, AWS e Azure.

 

“O modelo cloud computing é um caminho sem volta. Acredito que o Brasil está vivendo hoje um momento de experimentação da nuvem e tem muito espaço para crescer, principalmente em Segurança Cibernética”, pontua Arthur Capella. “Estamos na era do cloud first, nem tudo vai para a nuvem, mas o que estiver lá, precisa estar protegido”, completa Bortolazo.

 

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