Organizações tiveram em média cerca de 3 ataques de ransomware nos últimos 12 meses

Em média, as organizações precisam de US$ 2,47 milhões adicionais e 27 novos funcionários de TI cada para reduzir o atraso da vulnerabilidade e garantir a proteção nos próximos 12 meses

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Uma pesquisa da Veritas Technologies que entrevistou mais de 2.000 líderes globais de TI cujas organizações realizaram a transformação digital liderada pela pandemia, revelou que a maioria é gravemente vulnerável a ataques de ransomware por não terem conseguido acompanhar a digitalização acelerada.

 

Ainda segundo o levantamento, as organizações tiveram em média cerca de 3 ataques de ransomware nos últimos 12 meses, que geraram tempo de inatividade, sendo que 10% foram atingidos com ransomware mais de cinco vezes no período. Veja abaixo alguns dados revelados pelo relatório:

 

As infraestruturas de proteção ainda estão atrasadas em relação aos desenvolvimentos em infraestruturas de produção que passaram por mudanças dramáticas desde o início da pandemia, deixando as empresas vulneráveis a eventos de perda de dados, como ataques de ransomware.

 

• Desde que as iniciativas de transformação digital lideradas em função do COVID começaram, 80% das organizações dos entrevistadas recentemente implementaram ou expandiram sua implantação de infraestrutura em nuvem além de seus planos originais.

 

• Apenas 58% dos tomadores de decisão de TI sênior pesquisados acreditam que podem afirmar com segurança e precisão o número exato de serviços em nuvem que sua organização está usando atualmente.

 

• Tecnologia em nuvem (56%) e segurança (51%) são as duas lacunas mais comumente relatadas que agora existem nas estratégias de TI das organizações dos entrevistados que as estão deixando vulneráveis a ataques.

 

• A organização média experimentou 2,57 ataques de ransomware que levaram ao tempo de inatividade nos últimos 12 meses, com 10% tendo sido atingidos mais de cinco vezes.

 

• Organizações com pelo menos uma lacuna em sua estratégia de tecnologia experimentaram, em média, cerca de cinco vezes mais ataques de ransomware que resultaram em tempo de inatividade no ano passado do que aquelas sem lacunas em sua estratégia.

 

Não há solução rápida – levará mais dois anos para eliminar as vulnerabilidades atuais que as organizações enfrentam hoje. Nesse ínterim, eles permanecerão vulneráveis.

 

• Apenas 61% acreditam que as medidas de segurança de sua organização foram totalmente mantidas desde a implementação das iniciativas de transformação digital lideradas pelo COVID nos últimos 18 meses.

 

• As organizações precisariam gastar em média US$ 2,47 milhões para fechar as lacunas em sua estratégia de tecnologia nos próximos 12 meses.

 

• Em média, os entrevistados acham que sua organização precisaria contratar 27 funcionários de TI em tempo integral para fechar as lacunas em sua estratégia de tecnologia nos próximos 12 meses.

 

• Há uma falta de clareza sobre o que precisa ser protegido – em média, os dados das organizações dos entrevistados são compostos por 35% de dados obscuros; 50% de dados redundantes, obsoletos ou triviais (ROT); e apenas 16% de dados críticos para os negócios.

 

Dada a escassez global de habilidades, é improvável que todas as empresas sejam capazes de adquirir os recursos necessários.

 

• As empresas precisam contar com soluções modernas de proteção de dados que usem inteligência artificial e aprendizado de máquina para aliviar a carga da equipe de TI.

 

“Para que as organizações se protejam contra a vulnerabilidade a ameaças de dados, como ransomware, seus ambientes de produção e proteção precisam evoluir em paralelo: conforme cada nova solução é introduzida no know how de tecnologia da organização, os recursos de proteção precisam ser estendidos para cobri-la,” afirma Gustavo Leite, country manager da Veritas para o Brasil.

 

“No entanto, com muita frequência, a necessidade de inovar com velocidade gera um desequilíbrio, criando uma defasagem de vulnerabilidade em que sistemas e dados ficam desprotegidos e abertos a ataques. Todos foram pressionados pelos desafios da COVID, e as empresas estavam certas em priorizar o desafio imediato de capacitar a mudança para o trabalho remoto. Agora, porém, chegou a hora de agir e restabelecer o equilíbrio”, completa Leite.

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