De fato, 2020 foi um marco para a Segurança da Informação. Paradigmas foram quebrados, o perímetro morreu e os ataques cibernéticos seguem desafiando os CISOs. 2021 não será diferente, em função do aumento significativo de tempo das pessoas online em atividades digitais, tanto para trabalho como para entretenimento.
Com esse cenário, é importante que os profissionais de Segurança redesenhem uma série de processos e investimentos, além de fazer um profundo exercício de como serão os próximos meses desse ano. Para isso, a TVD em parceria com a Netskope, vai reunir amanhã (21) às 10h CISOs e especialistas para debater cinco grandes tendências, como AI, Machine Learning, Segurança como Serviço, Automação e Capacitação.
Participam desse debate, mediado pela jornalista e diretora editorial da Security Report Graça Sermoud, a Gerente Executiva de SI da Petrobrás, Marcia Tosta, o CISO do Banco Ourinvest, Paulo Condutta, e o Especialista de Cyber Intelligence na TIM, Fábio Soares. Além dos diretores regionais de vendas da Netskope, Thiago Cunha e Vinícius Mendes.
Dentre as previsões da Netskope para esse ano, a comunidade de Segurança presenciará ameaças específicas de machine learning, como o envenenamento de conjuntos de dados de treinamento e corrupção de modelos. Com o ML contando com conjuntos de dados baseados na nuvem, ter visibilidade e segurança dos acontecimentos fora do perímetro tradicional da empresa será essencial.
Segurança como serviço também é uma importante tendência para auxiliar na proteção de dados sensíveis, além da gestão da SI como um todo junto aos parceiros. Um estudo da Zion Market Research estimou que o mercado global de segurança cibernética como serviço registre um crescimento de dois dígitos entre 2020-2026.
Com o avanço e sofisticação das ameaças, empresas do mundo todo estão apostando no uso da Inteligência Artificial aplicada à Segurança a fim de identificar rapidamente um ciberataque, além de reduzir o tempo de resposta a incidentes, por exemplo. A Zion Market Research publicou um relatório sobre o uso da AI em Segurança e estima-se que essa tecnologia deve movimentar mais de 30 bilhões de dólares até 2025 em todo mundo.
Automação também é um GAP que CISOs buscam reduzir em suas operações. Automatizar significa realizar tarefas com o mínimo possível de assistência humana, além de benefícios como simplificar ambientes e processos. Um estudo conduzido pelo Instituto Ponemon revelou que uma violação custa, na média global, US$ 3,8 milhões para as companhias.
As empresas que implementaram tecnologias de automação de segurança tiveram menos da metade dos custos de violação de dados quando comparadas às que não implementaram essas ferramentas.
Além disso, a falta de profissionais capacitados na Segurança prejudica todo ecossistema, exigindo mais de quem está atuando, sobrecarregando equipes e contribuindo para erros e brechas nos sistemas.
Esses temas serão amplamente debatidos no painel e as inscrições estão abertas.