O PIX e a Segurança: Uma parceria definitiva?

Durante o Security Leaders, Breno Lobo, chefe do Departamento de Competições e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, explica que os dados das transações são criptografados na Rede do Sistema Financeiro Nacional, sistema que nunca sofreu um ataque cibernético bem-sucedido em 20 anos de atuação

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O Sistema de pagamento instantâneo, o Pix, já está disponível, desde o dia 16 de novembro para todas as pessoas e empresas que possuem vínculo junto às instituições aprovadas pelo Banco Central. A proposta é ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido.

 

Mas, em meio a golpes e possíveis fraudes, como se manter seguro no Pix? O tema foi abordado por Breno Lobo, chefe do Departamento de Competições e de Estruturas do Mercado Financeiro do Banco Central, durante a 11ª edição do Congresso Security Leaders, realizado nesta quinta-feira (19) 100% digital.

 

Ele garante que o meio de pagamento é seguro com uso dos métodos avançados de proteção. “Os dados das transações do Pix são criptografados e na Rede do Sistema Financeiro Nacional, que é uma rede de dados operada pelo Banco Central extremamente resiliente e robusta em termos de segurança cibernética”, explica Breno Lobo.

 

Ele acrescenta que essa rede existe há quase 20 no Brasil e que nunca sofreu um ataque cibernético bem-sucedido.

 

De acordo com Breno Lobo, o Pix conta com diversos mecanismos de segurança. A identidade do pagador é digitalmente autenticada por senha, reconhecimento biométrico ou outro método de segurança adotado pela instituição de relacionamento, antes de qualquer pagamento ou transferência.

 

Além disso, o Pix conta com “motores antifraude” operados pelas instituições que ofertam o serviço, permitindo identificar transações atípicas, fora de perfil do usuário, bloqueando para análise as transações suspeitas por até 30 minutos, durante o dia, ou 60 minutos à noite e rejeitar aquelas que não se confirmarem uma transação segura.

 

“O Pix é um elemento fundamental e necessário para qualquer meio de pagamento colocado à disposição da população brasileira. Ele ainda adiciona mais elementos de segurança quando comparado com os meios de pagamentos eletrônicos atualmente disponíveis no país”, explica.

 

Para minimizar os riscos de invasão de contas e se prevenir de outros tipos de fraudes, a orientação é cadastrar as chaves usando diretamente os aplicativos das instituições bancárias, que possuem mais camadas de segurança na interface. “Links recebidos via SMS, redes sociais ou por e-mail devem ser evitados”, completa Breno Lobo.

 

Sobre limites de valores, o executivo destaca que não há um limite máximo para fazer um Pix. No entanto, considerando os critérios de risco de fraude, as instituições podem estabelecer limites máximos de valores por usuário pagador.

 

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