Reduzir a latência, obter mais controle de tráfego, aumentar a disponibilidade e melhorar a experiência do usuário. Esses são os pilares estratégicos da Netskope na sua operação brasileira, que tem como objetivo ampliar os pontos de presença e, para isso, acaba de lançar mais dois data centers locais. Além da operação presente em São Paulo desde 2018, a companhia inaugura hoje (07) duas novas operações no modelo colocation no Rio de Janeiro e em Brasília. Todos os data centers da Netskope contam com infraestrutura própria de equipamentos e controle.
De acordo com Claudio Bannwart, Country Manager da Netskope no Brasil, a estratégia é contar com nuvem privada própria, justamente para garantir mais controle de tráfego dos clientes, além de melhorar a disponibilidade e reduzir a latência nas transações. “A operação brasileira está crescendo exponencialmente e para nós é importante estarmos próximos dos clientes, especialmente nas grandes mais estratégicas, entregando serviços de segurança no contexto de computação em nuvem”, diz.
Ele acrescenta que, como os data centers são redundantes entre si, clientes de outras regiões do Brasil também terão benefícios de maior controle e menor latência. Ao todo, a companhia conta com mais de 50 data centers próprios em todo o mundo, sendo 8 só na América Latina, já contando com os 3 no Brasil. São mais de US$ 100 milhões investidos apenas nessa ampliação e, ao longo deste ano, a ideia é expandir globalmente de acordo com as demandas dos clientes.
Segundo a IDC, a procura por soluções de segurança e proteção na nuvem deve superar US$ 860 milhões em investimentos em 2022. A tendência vai de encontro com o planejamento da Netskope, que tem como objetivo permitir que os serviços de Segurança estejam contemplados na plataforma da companhia, disponibilizando recursos de Security Service Edge (SSE), Cloud Access Security Broker (CASB), Security Web Gateway (SWG), Firewall-as-a-Service e Zero Trust Network Access (ZTNA).
Proteção de dados
A cobertura da companhia com data centers locais também vai de encontro com a proteção centrada em dados, com rampas de acesso rápidas, processamento de tráfego e acesso otimizado às aplicações e aos conteúdos corporativos. Isso está lincado com a demanda pela arquitetura SASE, que sugere uma proteção centrada em dados o mais próximo possível do usuário.
A cobertura global da Netskope também deseja atender aos requisitos específicos de negócios dos clientes e metas de compliance, como ter um data center na região por motivos de localização de conteúdo ou para garantir que o tráfego do cliente permaneça dentro de zonas específicas. Essas demandas podem auxiliar, por exemplo, no cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.
“Temos uma grande preocupação com privacidade e proteção de dados. Com usuários trabalhando de casa é preciso contar com inspeção muito rígida nos serviços de nuvem a fim de evitar vazamento de informações, com maior controle de onde está o dado. Ou seja, é uma entrega de velocidade, porque reduzimos a latência, além de proteção do dado com melhor experiencia de uso”, finaliza Claudio Bannwart.