Em 7 de fevereiro, o Dia da Internet Segura 2023 celebra a sua 20ª edição global e a 15ª realizada no Brasil. A data visa fomentar iniciativas para ampliar a conscientização sobre a proteção da internet e segurança digital dos usuários.
“A web é um órgão móvel, nunca será 100% segura. Mas isso não quer dizer que devemos renunciar à proteção. O que é segura é a forma de uso pautada em melhores práticas. Isso sim devemos propagar para todos, entregando recursos e conhecimento para uso mais consciente”, diz Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, durante live promovida hoje (7).
Segundo o executivo, a busca de órgãos como o NIC.br é ampliar cada vez mais a atuação na promoção do uso seguro, consciente e responsável da rede, de forma a que um número maior de usuários seja beneficiado. “Uma iniciativa como o Dia da Internet Segura vem ao encontro da missão do NIC.br, por isso é uma satisfação fazer parte, por tantos anos, da organização da edição brasileira desse evento global, que une atores de diferentes países em prol da mesma causa”, comenta.
Sob o tema “Unidos para uma Internet Mais Positiva”, o evento no formato híbrido reuniu lideranças de várias entidades e empresas de tecnologia para discutir desafios e caminhos para a cidade e segurança digital no Brasil. Demi Getschko também reforçou a importância de parcerias entre entidades e empresas de tecnologia para disseminar as melhores práticas de uso seguro da rede.
“O cibercrime se modernizou com mais velocidade na internet, mas o Ministério Público Federal, junto aos parceiros e provedores, também está se modernizando e cada vez mais capacitado a combater esses crimes”, destaca a procuradora da República Priscila Costa Schreiner, coordenadora do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos do Ministério Público Federal.
Segundo Priscila, o MPF tem se especializado em inovações tecnológicas na luta contra a criminalidade cibernética, com uso de Inteligência Artificial e Internet das Coisas a fim de reduzir a impunidade no mundo digital. “Contra evidências não há fuga. Estamos atentos às tendências e nos capacitando. Além de nos pautarmos na prevenção, disseminando informações aos usuários, também atuamos forte no combate. A internet nunca foi e não será uma terra sem lei”, completa.