Nos últimos anos, houve um aumento na presença das mulheres no campo da Cibersegurança. De acordo com um relatório da Tehtris “Mulheres em TI e cibersegurança”, em 2013 as mulheres representavam 10% das posições em cibersegurança, em comparação com 25% no último ano, representando um aumento notável de 150% na última década.
Na busca por promover uma maior diversidade, é essencial garantir que a representação feminina abranja todos os níveis dentro da organização e não apenas se agrupe no topo ou na metade inferior. No entanto, alcançar isso requer mais do que apenas esforços de recrutamento, requer um ambiente propício ao crescimento e ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal, e fomenta o apoio à vida familiar, em vez de ser penalizado por tê-la.
Na busca pelo equilíbrio de gênero, é crucial para as organizações promoverem a liderança feminina tanto de dentro como de fora da empresa. A presidente da Check Point Software, Rupal Hollenback, é uma grande defensora da liderança feminina, promovendo líderes femininas dentro da empresa e até mesmo de fora do setor.
Por meio de uma abordagem abrangente que inclui recrutamento, cultura e desenvolvimento, bem como oportunidades de reconhecimento, as mulheres podem prosperar e progredir dentro da organização. Ao adotar práticas inclusivas como essas, organizações como a Check Point Software não estão apenas falando sobre mudanças, mas estão liderando pelo exemplo.
Líderes femininas como Rupal Hollenback também reconhecem a importância de servir como modelos para as mulheres mais jovens que aspiram a ingressar em setores dominados por homens, como a cibersegurança. Ao se envolver ativamente e nutrir talentos mais jovens, o esforço para derrubar barreiras e encorajar mais mulheres a seguir carreiras em campos não tradicionais será bem-sucedido.
A Check Point Software também reforçou seu compromisso na formação e no apoio a uma equipe de liderança equitativa, com 20% das funções de vice-presidentes globais ocupadas por mulheres, em comparação com o padrão da indústria no mundo que é de 16%. Há oito membros no conselho executivo da companhia, sendo quatro mulheres. Hoje, 44% das posições de liderança de alto nível na corporação são globalmente ocupadas por mulheres, com 78% de seus funcionários supervisionados por essas líderes femininas.
Para promover a inclusão das mulheres na cibersegurança e abordar a lacuna de gênero, a Check Point Software aponta quatro razões pelas quais as mulheres são um impulso essencial para o futuro. Primeiro, os ataques cibernéticos podem afetar qualquer pessoa, e os atacantes e cibercriminosos também vêm de diferentes origens. Uma equipe diversificada pode responder de forma mais eficaz às necessidades da população. O estudo da Cloverpop revela outra razão importante: equipes diversas em gênero tomam decisões de negócios melhores em 73% das vezes.
Uma vez que esse setor ganhou maior relevância no último ano devido ao aumento nos ataques cibernéticos globais, tornou-se essencial incluir mais pessoal qualificado em cibersegurança: segundo o Relatório de Segurança 2023 da Check Point Software, em 2022 houve um aumento de 38% nos ataques cibernéticos por semana em comparação com o ano anterior. Por isso, a organização está desenvolvendo diferentes estratégias, como o Mentoring de Mulheres, para desenvolver as futuras líderes femininas, e o FIERCE, para gerar interesse em cibersegurança para atrair e capacitar jovens talentos femininos.
As mulheres demonstraram nos últimos anos sua capacidade de mudança e adaptabilidade. Após serem relegadas a uma posição secundária ao longo de suas vidas, elas estão reunindo forças para entrar em áreas onde sua presença nunca foi considerada necessária, como o campo da cibersegurança, tradicionalmente dominado por homens. Essa resiliência é crucial para a cibersegurança, pois é um setor em constante mudança e evolução, e os defensores devem sempre se manter à frente e no mesmo nível dos atacantes.
Além disso, uma equipe com diversidade de gênero é possivelmente mais criativa na resolução de problemas de negócios devido às suas diferentes perspectivas e experiências de vida. As mulheres são geralmente vistas como mais detalhistas nos processos, o que pode ajudar na resolução eficaz de problemas.
“A cibersegurança sempre precisa de novos talentos para crescer. No entanto, a inclusão das mulheres continua muito limitada, e sua presença no setor está crescendo muito lentamente”, aponta Maya Horowitz, vice-presidente de pesquisa da Check Point Software.
“Fechar a lacuna de gênero na cibersegurança não é apenas uma questão de igualdade. Concentramos nossos esforços em educação, desenvolvimento profissional, medidas de recrutamento inclusivas, programas de mentoria e defesa da equidade salarial para tornar o caminho da carreira em cibersegurança cada vez mais acessível e atraente às mulheres”.
Programas para Inclusão
A Check Point Software também compartilhou como as empresas podem liderar pelo exemplo na promoção da diversidade de gênero e inclusão. Nos últimos anos, a empresa introduziu vários programas para garantir a inclusão de mulheres no setor tradicionalmente dominado por homens por meio de:
Programa SecureAcademy: Por meio de parcerias com universidades e instituições educacionais em todo o mundo, a Check Point Software inclui cibersegurança nos currículos acadêmicos, incentivando uma ampla variedade de alunos a explorar e se destacar nesse campo crítico.
Programa de Graduação: Adaptado para novos graduados em engenharia, vendas e outras disciplinas, este programa oferece uma ponte para o setor de cibersegurança, fornecendo mentoria, experiência prática e oportunidades de desenvolvimento de carreira.
Check Point Mind: É uma iniciativa abrangente de treinamento que proporciona uma variedade de oportunidades de aprendizado em cibersegurança, garantindo que profissionais possam acompanhar as últimas novidades no campo, fomentando uma cultura de aprendizado e inovação contínuos.
