Há 6 tendências emergentes em segurança cibernética que devem moldar a forma como as empresas abordarão o tema em 2020 e nos próximos anos. Essa é a principal contribuição do relatório “Tudo pronto: considerações-chave de segurança cibernética para 2020”, conduzido pela KPMG.
De acordo com o conteúdo, as tendências são as seguintes:
1)alinhamento de objetivos de negócios com necessidades de segurança;
2) confiança digital e autenticação do consumidor;
3) equipe de segurança em evolução;
4) próxima onda da regulamentação;
5) transformação e resiliência na nuvem;
6) automatização da função de segurança.
“Os negócios estão passando por transformações, e a quarta revolução industrial já está acontecendo. Os dados passaram a ser a força vital de uma organização à medida que os conselhos de administração das empresas buscam controlar e aproveitar ao máximo o potencial da nossa economia digital, criar experiências aos clientes, transformar serviços e estimular a eficiência. O futuro está sendo criado a partir de uma fusão entre novos modelos de negócios, novas tecnologias e novas parcerias”, afirma Leandro Augusto, sócio-líder de Segurança Cibernética da KPMG no Brasil.
O conteúdo também revelou que, neste mundo em transformação, existem empreendedores inescrupulosos que estão ganhando dinheiro nessa nova economia. Infelizmente, eles são criminosos cibernéticos e estão do lado oposto da lei. Eles impõem novos desafios às empresas idôneas, o que faz com que estas precisem pensar de forma diferente em relação ao modo como pretendem consolidar suas vantagens competitivas e desenvolver novos modelos para se manterem seguras.
Os profissionais de segurança cibernética precisam mostrar que podem proteger a atividade principal do negócio sendo ágeis em ideias e em ações no ritmo e na velocidade em que operam os criminosos.
Eles precisam reunir talentos colaborativos de todas as áreas da empresa para tomarem atitudes proativas e lidarem com essas questões de forma direta e objetiva. Os diretores de segurança da informação (CISOs) não conseguirão fazer tudo isso sozinhos e novas parcerias serão necessárias. A tecnologia precisará ser vista como uma oportunidade, e não uma ameaça e a segurança cibernética passará a ser o principal viabilizador de negócios.