IoT na Saúde

Na visão de Fernando Oliveira, fundador e CTO da SEC4YOU, estamos vivendo uma grande revolução digital, na qual nos deparamos com as constantes tecnologias lançadas nos últimos tempos, já que há alguns anos tudo isso era bem restrito, atualmente é algo que está cada vez mais presente no cotidiano de várias pessoas

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Realmente vivemos uma revolução: a digital. É impressionante a velocidade com que novas tecnologias são lançadas, aumentando cada vez mais o leque de possibilidades e recursos que há alguns anos eram restritos ou faziam parte apenas dos filmes de ficção, mas que hoje, estão presentes no nosso cotidiano. Já pararam para pensar nisso?

 

O que isso tem a ver com Internet of Things e o segmento de Saúde? Tudo! Quero gerar aquela fagulha do inconformismo, convidar vocês a não aceitarem as coisas como são e buscarem soluções para os desafios do nosso dia a dia.

 

Vou explicar! Há quatro anos, quando um grande amigo estava retornando de uma viagem aos Estados Unidos, ele me mostrou um relógio smartwatch, que até então eu não conhecia. Como bons nerds que somos, nos divertimos e começamos a ver diversas possibilidades. Aproximadamente, 1 mês depois desse episódio, meu amigo entrou em contato comigo e contou que estava com um pequeno problema de coração e descobriu porque o smartwatch sinalizou uma anomalia cardíaca e, indo ao médico cardiologista, constatou-se o problema, em resumo, graças ao smartwatch ele pode interferir de maneira proativa, antecipando à um possível problema mais grave, se descoberto tardiamente.

 

Vejam que de um gadget nerd, a uma ferramenta de detecção de problemas de saúde. Nos dias atuais já temos diversos dispositivos que ajudam e melhoram o bem-estar, como os relógios com funcionalidades diversas em termos de medição de indicadores de saúde (health check), tais como: ritmo cardíaco, oxigenação sanguínea, aferir pressão; qualidade do sono, entre outros.

 

Alguns smartwatches estão até sendo reconhecidos pela agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, a FDA (US Food and Drug Administration) e liberados como Classe II para a funcionalidade de ECG (Eletrocardiograma). O que isso significa? Que o smartwatch foi reconhecido e liberado comercialmente, porém com reserva de aparelhos especiais. Ou seja, o órgão tem ressalvas, como por exemplo sinal fraco, que pode resultar em erros, problemas na interpretação e podem ocorrer falsos negativos.

 

A cada dia os avanços tornam-se cada vez mais interessantes. Aos meus leitores Nerds, que tal estender as funcionalidades destes dispositivos através de aplicativos obtendo dados dos sensores? Adoro a frase “o céu não é o limite”, por isso, desafio você a pensar nas possibilidades de identificar pessoas, comidas que alteram a sua pressão e ritmo cardíaco. Vou dar uma dica, as ferramentas para tornar isso possível estão neste artigo.

 

*Fernando Oliveira é Fundador e CTO da SEC4YOU

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