A adoção exponencial de tecnologias abre um leque imenso de inovação, mas também de vulnerabilidade. Essa preocupação é ainda maior em implementações de tecnologias disruptivas e inovadoras, como Internet das Coisas (IoT). Por isso, as organizações devem se preparar para garantir a inovação e, ao mesmo tempo, a segurança das informações.
A Internet das Coisas, por meio da qual dispositivos enviam informações para pessoas ou para outras máquinas, está sendo adotada de forma rápida e vem transformando as rotinas organizacionais e o comportamento da sociedade. Carros e ônibus conectados, linhas de produção inteligentes e automação predial são alguns exemplos reais de projetos envolvendo o conceito. Porém, essas iniciativas podem criar vulnerabilidades em relação à segurança dos dados e sistemas corporativos.
“A Internet das Coisas é uma parte importante da transformação digital pela qual o mundo está passando, mas existem riscos que devem ser levados em conta. As ramificações de uso da IoT e as variedade de dispositivos tornam ainda mais complexo o ambiente e ampliam os desafios em termos de segurança”, afirma Felipe Jordão, gerente de tecnologia especializado em segurança da PromonLogicalis.
O executivo destaca ser fundamental que as organizações insiram em suas agendas de TI a validação de mecanismos de segurança desde o momento zero de cada projeto, em vez de adotar novas tecnologias e só depois da conclusão do projeto se debruçar sobre a necessidade das camadas de segurança. “Se preocupar com segurança no planejamento do projeto minimiza significativamente os riscos, sem barrar o desenvolvimento da inovação. Por isso, tão importante quanto implementar novas tecnologias, é definir todas as camadas de segurança que serão adotadas juntamente com elas”, finaliza Jordão.