Hackers expõem dados de Michele Bolsonaro no Twitter

Dados incluem documentos, telefones e endereços da primeira-dama. Dados de Maria das Graças Ferreira, mãe de Michelle, também foram publicados na rede social.

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Uma conta no Twitter supostamente vinculada a uma célula brasileira do grupo hacker Anonymous expôs dados pessoais da primeira-dama Michele Bolsonaro na noite desta terça-feira (25).

 

Entre os dados vazados estão CPF, números de cartões de crédito, endereços, telefones e e-mails da mulher de Jair Bolsonaro. Dados de Maria das Graças Ferreira, mãe de Michelle, também foram publicados na rede social.

 

Até o momento desta publicação, a assessoria da presidência ainda não se manifestou sobre o vazamento dos dados.

 

O conjunto dos posts no Twitter traz endereços de onde Michelle teria morado, de Ceilândia, em Brasília, à Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, além de contatos e supostos números de cartões de crédito.

 

Consulta feita na Receita Federal mostra que o CPF publicado pelo perfil realmente é de Michelle Bolsonaro, mas a informação não é considerada novidade, uma vez que a primeira-dama é uma pessoa pública.

 

Fábio Ramos, CEO da Axur Digital Risk Protection explica como esses dados poderiam ser obtidos: “Na deepweb, há um mercado de vendas de dados pessoais. Há um enorme vazamento de dados de cartão de crédito no Brasil – cerca de 10 mil cartões são fraudados todos os dias no país”.

 

Ramos ainda aventa a possibilidade de vazamento de uma base de dados contendo todas essas informações sensíveis: “Isso é uma hipótese plausível, mas só teremos total certeza com uma apuração da Polícia Federal”, ,diz o CEO da empresa de segurança.

 

Nesta semana, o nome de Michelle Bolsonaro foi destaque após a divulgação de um depósito misterioso de R$ 89 mil em sua conta, realizado por Fabrício Queiroz, investigado por confisco de salário de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente.

 

Essa não é a primeira vez que o Anonymous divulga dados da família Bolsonaro e apoiadores. Em julho, uma publicação no Twitter envolveu os nomes de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (REP/RJ), Carlos Bolsonaro (REP/RJ), Douglas Garcia (PSL/SP), Abraham Weintraub (ex ministro da Educação), e Damares Alves (ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos).

 

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