Golpe promete carteira de habilitação gratuita

Cibercriminosos visam atingir pessoas que recebem menos de 2 salários mínimos ou que estão desempregadas há mais de um ano, que compõem a parcela da população que pode requerer a CNH Social; mais de 270 mil brasileiros já foram vítimas em apenas uma semana; projeção é de que 3 milhões de pessoas sejam afetadas no país

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Hackers estão atacando pessoas que recebem menos de 2 salários mínimos ou que estão desempregadas há mais de um ano. Essa é a população que tem direito a participar do programa CNH Social, instituído pelos governos estaduais, e que está sendo alvo do mais recente ataque detectado pelo DFNDR Lab, laboratório de segurança digital especializado no combate ao cibercrime. Mais de 270 mil brasileiros nessa condição, que usam o sistema DFNDR, receberam o golpe em uma semana via WhatsApp e, com base no total de usuários de smartphones do país, o laboratório projeta que outros 3 milhões tenham sido afetados. No mesmo período, mais de 160 mil pessoas utilizaram o serviço gratuito de checagem de páginas maliciosas do DFNDR Lab (https://lab.dfndrsecurity.com/pt-br/) para se certificarem da veracidade de links recebidos.

 

 

Com a promessa de que há uma nova seleção de candidatos à CNH Social, o golpe solicita ao usuário o preenchimento de seus dados pessoais como nome completo, data de aniversário e Estado no qual reside. Em seguida, ele é induzido a compartilhar a falsa promessa com dez amigos ou em cinco grupos do WhatsApp. Após clicar três vezes no botão compartilhar, é redirecionado para uma página no Facebook que contém posts sobre outros programas governamentais, como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, com intuito dar credibilidade ao anúncio.  Até o momento, a página conta com mais de 4,5 mil seguidores e o post da promessa já tem mais de 10 mil compartilhamentos.

 

 

“Diariamente, centenas de milhares de links maliciosos são espalhados via WhatsApp sem que as pessoas saibam que estão ajudando os hackers a disseminarem seus golpes. Neste caso específico, o cibercriminoso está aplicando métodos de engenharia social ao ampliar sua base de contatos para a veiculação de novos golpes e até mesmo ganhar dinheiro expondo/vendendo dados pessoais dos usuários. Queremos alertar a população para que evite clicar ou compartilhar links sem antes conferir se são verdadeiros ou falsos”, afirma Emilio Simoni, Diretor do DFNDR Lab.

 

Para não se tornar uma vítima de hackers, Emilio também reforça a necessidade dos usuários de smartphone terem instalado um software de segurança com a função ‘antiphishing’ ou ‘antihacking’, como o DFNDR Security, pois esse sistema é capaz de analisar todas as ameaças existentes no mundo virtual e alertá-los em tempo real sobre as ameaças recebidas.

 

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