“Gestão de risco deve ser orientada por Threat Intelligence”, afirma executivo

A sugestão do VP de Engenharia da Fortinet LATAM, Marcelo Mayorga, é centralizar a estratégia de Cyber Security em mitigação de vulnerabilidade por meio de Inteligência de Ameaças. Para ele, esse caminho uma forma de proteger o ambiente sem fazer da SI um impeditivo de crescimento dos negócios

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Na visão do Vice-presidente de Engenharia da Fortinet América Latina, Marcelo Mayorga, a capacidade das tecnologias contemporâneas de viabilizar novos produtos e serviços abre espaço para os boards falarem das possibilidades de comprometimento dessas operações. O risco Cyber se tornou uma das mais importantes demandas e deve ser gerenciado por meio de inteligência de ameaças.

Mayorga explica que um risco se define pela relação entre as ameaças do universo digital e as vulnerabilidades existentes nas infraestruturas internas. O contato desses dois tópicos criam potenciais impactos ao futuro do business, como danos à imagem, problemas judiciais ou mesmo redução do portifólio de clientes.

Neste momento, as ameaças estão em frequente mudança com o objetivo de gerar resultados melhores e imediatos. Ao mesmo tempo, as vulnerabilidades se ampliaram através de dados e usuários disseminados em todas as direções, expandindo a complexidade das estruturas digitais e dificultando processos de segurança fundamentais.

“Esse contexto nos leva a pensar no que podemos fazer enquanto profissionais de Cyber. Não há como reduzir a complexidade operacional dos clientes, nem possuímos capacidade de enfrentar diretamente um mercado tão volátil quanto o cibercrime. Portanto, nosso objetivo precisa ser atuar sobre as vulnerabilidades e mitigá-las ao máximo”, continuou o VP de Engenharia, durante apresentação do Fortinet XPERTS Roadshow Brasil 2023, que acontece nesta semana em Atibaia, São Paulo.

Dessa forma, o ponto focal da estratégia da Fortinet é a Inteligência de Ameaça, pois ela ditará a qualidade da Segurança mantida pelas empresas. Conhecer as principais tendências de atividade do cibercrime e monitorá-lo constantemente, segue o executivo, é um meio eficaz para traçar melhores planejamentos de mitigação de vulnerabilidade sem fazer da Segurança um impeditivo de crescimento dos negócios.

“Além de acompanhar as novas modalidades de consolidação de SI, o aprendizado desenvolvido por Threat Intelligence também precisa estar incluído em plataformas amplas de e agregadoras, oferecendo melhor gerenciamento da superfície digital com automatização de respostas”, disse Marcelo Mayorga.

O executivo também acrescenta que esse tipo de conhecimento deve estar disponível aos clientes e contar com a parceria de órgãos e instituições de referência, como autoridades de Cibersegurança e proteção de dados. Além disso, aproximar a segurança de setores-chave das empresas, como network management, abrirá novos casos de uso desse conhecimento adquirido.

“Segurança e Network estão em um processo acelerado de cooperação ou mesmo convergência. Esse trabalho conjunto dará forma a uma nova perspectiva de Secure Networking, baseada no conhecimento de ameaças aplicada ao conhecimento da rede interna. Dessa forma, esse setor se torna mais um garantidor da segurança empresarial”, encerrou o Vice-presidente.


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