Um dos maiores desafios do varejo online na atualidade é se proteger de ataques hackers e vazamentos de informações. Nos últimos dias, uma lista com mais de 360 logins e senhas de usuários de grandes marcas de e-commerce do Brasil supostamente foi divulgada na internet pelo site Pastebin, uma ferramenta de armazenamento e compartilhamento de textos. Diante de situações como essa, cresce a procura por soluções inteligentes que defendam as lojas virtuais e seus consumidores de fraudes.
De acordo com André Uchôa, Chief Enterprise Architect da VTEX, há alguns cuidados básicos que os usuários podem ter para se proteger. “Muitos consumidores acabam usando as mesmas senhas em todos os sites onde possuem contas. Essa prática não é recomendável, pois se uma dessas plataformas tiver um problema de segurança, o usuário fica vulnerável em todas as outras” explica Uchôa.
Uma dica importante para o varejista é conhecer o panorama de segurança do mercado online e se antecipar aos ataques, com soluções eficientes como softwares, programas e plataformas de outsourcing de tecnologia. Além disso, é recomendado criptografar os dados confidenciais dos clientes com TLS e o SSL, protocolos de segurança da comunicação que tornam impossível a leitura e podem ser desembaralhados dentro do servidor com posse da chave privada gerada pelo sistema.
Apostar no investimento em um PCI Compliance, um padrão de defesa definido por um conselho global que garante as transações digitais envolvendo cartões de crédito, também é uma boa opção. “É preciso elaborar um plano de análise para determinar a eficiência dessas ferramentas e propor melhorias constantes para estar sempre à frente das ameaças. Além disso, adotar soluções como firewall, proteção anti-DDoS e TLS/SSL para os tipos mais comuns de fraudes”, complementa Uchôa.
Uma das formas mais comuns de golpe no comércio virtual é o phishing. O nome faz referência à palavra em inglês para pescaria. Nessa modalidade de fraude, o hacker joga uma isca no formato de mensagem de correio eletrônico, com alguma promoção ou indicação de necessidade de recadastramento, levando a uma página que imita o site original e solicita login e senha. “Dessa maneira, o próprio usuário entrega seus dados voluntariamente e o hacker armazena essas informações. Depois dessa etapa, geralmente a página exibe uma mensagem de erro e redireciona o usuário à página original. Dessa forma, a vítima nem percebe o golpe”, diz o especialista.
Para tornar as transações seguras e impulsionar a conversão de compras no e-commerce, há quatros anos, a VTEX desenvolveu e patenteou globalmente a SmartCheckout uma solução rápida de compras. Com apenas um clique, o consumidor consegue realizar uma transação em uma única página, sem a necessidade de senhas. “Com esse processo de fechamento de compra conseguimos garantir a proteção contra fraudes como phishing. Além disso, nossa ferramenta aumenta a conversão de vendas em até 54%. Quando encontrarem o selo de segurança VTEX nas lojas virtuais, os consumidores podem ter certeza que estarão protegidos”, conta André Uchôa.