Por Nathaniel Gleicher
Como parte das nossas melhorias contínuas em segurança, estamos expandindo o Facebook Protect, um programa desenvolvido para pessoas com alto risco de serem alvos de hackers maliciosos, incluindo defensores dos direitos humanos, jornalistas e funcionários do governo.
Esses grupos estão no centro de comunidades-chave para o debate público. São grupos essenciais para permitir eleições democráticas, manter governos e organizações responsáveis por suas ações e defender direitos humanos ao redor do mundo.
O Facebook Protect ajuda esses grupos de pessoas a adotar proteções mais fortes para suas contas, como a autenticação em duas etapas, e monitora potenciais ameaças de invasão.
Esse programa foi testado pela pela primeira vez em 2018 e o expandimos para as eleições de 2020 nos Estados Unidos. Começamos a expandir o Facebook Protect para outros lugares em setembro. Desde então, mais de 1,5 milhão de contas passaram a integrar o programa. Dessas, quase 950 mil ativaram a autenticação em duas etapas que antes não possuíam. Estamos a caminho de expandir o programa para mais de 50 países até o fim deste ano, incluindo o Brasil.
Nenhuma ação é necessária a menos que você receba uma notificação no Facebook de que você está qualificado para se cadastrar.
Proteções obrigatórias para pessoas sob maior ameaça
A autenticação em duas etapas – principalmente por meio de aplicativos de autenticação de terceiros – melhora a segurança de suas contas online de forma significativa. No momento, qualquer pessoa pode – e deve – ativar essa funcionalidade.
No entanto, esse recurso tão importante tem sido historicamente pouco utilizado na Internet – até mesmo por pessoas mais suscetíveis de serem alvo de hackers mal-intencionados, como é o caso de jornalistas, ativistas e candidatos políticos, entre outros.
Com o Facebook Protect, trabalhamos para tornar a ativação e o uso da autenticação em duas etapas o mais simples possível para esses grupos de pessoas, fornecendo uma melhor experiência e suporte ao usuário. Sabemos que sempre haverá um grupo pequeno de usuários que não irá se registrar imediatamente, por exemplo aqueles que não estão ativos na nossa plataforma há algum tempo.
Porém, acreditamos que esse é um passo importante para comunidades mais suscetíveis a ataques online. O que temos visto até agora é encorajador: nos primeiros testes que fizemos, ao simplificar as notificações para registro, aumentar o suporte aos usuários e exigir a adoção do Facebook Protect, mais de 90 por cento desses grupos aderiram ao programa em um mês.
Nos próximos meses, iremos expandir de maneira cuidadosa o Facebook Protect globalmente. Estamos muito animados com os primeiros resultados e continuaremos a aperfeiçoar o programa com o tempo.
*Nathaniel Gleicher, líder de Políticas de Segurança da Meta