À medida que mais funcionários adotam o trabalho remoto como um modelo sem volta, muitas organizações se depararam com o fato de que precisam evoluir em uma série de fatores: da digitalização à segurança cibernética. Nunca foi tão importante revistar o básico da SI e preparar as infraestruturas de uma forma que permita inovação, usabilidade, visibilidade e integração.
Ao procurar maneiras de oferecer suporte a uma força de trabalho principalmente remota, é essencial que CISOs desenvolvam maneiras de modernizar as arquiteturas de segurança. Até porque, o cibercrime segue implacável com investidas cada vez mais direcionadas explorando brechas e vulnerabilidades.
“O trabalho remoto já é uma realidade permanente nas empresas, hoje mais do que nunca precisamos proteger usuários e dispositivos onde quer que eles estejam. A superfície de ataque cibernético é enorme e vai seguir crescendo”, destaca Luis Banhara, diretor geral da Citrix em entrevista à Security Report.
Na visão do executivo, o atual cenário da SI exige novas abordagens de proteção, em que o CISO não poderá mais escolher entre experiência do usuário e Segurança. Reduzir as estratégias de VPN, que funcionaram bem no início da pandemia, mas que prejudica não só a experiência, mas os próprios processos de SI, também é um ponto destacado por Banhara.
“Claro que em um cenário de urgência sanitária, as empresas precisavam sobreviver e a VPN foi o melhor caminho em um período e incertezas. Mas após esse primeiro ano de pandemia, quem não conseguiu incluir uma camada de SI mais integrada e inteligente, perdeu a oportunidade de ser protagonista”, acrescenta.
De agora em diante, será essencial uma modernização da Segurança. O caminho tradicional não está se mostrando eficaz diante dos avanços do crime cibernético e a indústria de tecnologia vem alertando o mercado para uma abordagem integrada da SI, uma arquitetura de segurança baseada em plataforma consolidada.
É o caso da Citrix, que já era conhecida como player de tecnologia com portfólio voltado para acesso remoto, networking e analytics, agora também está entrando forte no mercado de Segurança da Informação. “Nosso propósito é entregar espaço de trabalho digital, seguro e inteligente. Há três anos estamos com nossa estratégia mais focada em SI, sempre com o usuário no centro das iniciativas”, completa o executivo.
A ideia da companhia é tornar o usuário o elo mais forte e entregar soluções para potencializar uma experiência de espaço de trabalho digital, entregue na nuvem, que permite às equipes acessar com segurança os recursos e ferramentas de que precisam para colaborar, a fim de realizar o trabalho da maneira mais eficiente em qualquer canal, dispositivo ou local.
“Isso significa que boa parte da VPN precisa ser tirada para que os ambientes não virem uma colcha de retalho. Se não integrarmos e consolidarmos a Segurança, deixando o usuário no centro da estratégia, corremos o risco de deixar brechas pelo caminho”, completa.