EUA lidera a lista dos 10 países responsáveis pelo maior número de ataques cibernéticos

Levantamento revela que na sequência dos EUA, vem Lituânia, China, Rússia, Alemanha, França, Brasil (7 milhões de malwares), Países Baixos, Argentina e Reino Unido

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Com o disparo de 50 milhões de malwares para a América Latina, os Estados Unidos lideram a lista dos 10 países responsáveis pelo maior número de ataques cibernéticos na região, seguido por Lituânia, China, Rússia, Alemanha, França, Brasil (7 milhões de malwares), Países Baixos, Argentina e Reino Unido. São dados do levantamento Cyberattacks Targeting Latin America, promovido pelo F5Labs em conjunto com profissionais da empresa de segurança norte-americana Effluxio, cobrindo os três primeiros meses deste ano.

 

“Estes dados comprovam que quando se trata de dimensionar geograficamente as ações do crime cibernético fica claro que as conotações ideológicas e as fronteiras entre os países desaparecem, se fundindo em um cenário globalizado onde a regra do lucro a qualquer preço impera, a exemplo de outras atividades criminosas, como o narcotráfico”, analisa alerta Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da Arcserve, o provedor de proteção de dados e ransomware mais experiente do mundo.

 

Para a executiva, que tem mais de 20 anos de experiência na área de TI, enquanto os governos de potências como Estados Unidos, Rússia e China nos últimos meses priorizaram a questão do crime cibernético como uma questão de segurança nacional, a iniciativa privada cada vez mais precisa se conscientizar de que as ameaças criminosas não vão desaparecer em um horizonte próximo; ao contrário, se tornarão cada vez mais sofisticadas.

 

“Empresas de todos os portes e segmentos são meros alvos aos olhos de uma indústria criminosa que atua como qualquer organização ilegal, atacando sem deixar rastros capazes de levar os culpados à Justiça e diversificando a aplicação das receitas originadas pelos seus crimes, reinvestindo expressivos valores na aprimoração de suas técnicas de atuação”, alerta a executiva, acrescentando que os criminosos contam com a dificuldade das empresas em planejar e implementar uma estratégia robusta de segurança.

 

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