Um recente estudo realizado pela IDC, revelou que enquanto 61% dos líderes de TI responderam em fevereiro que a resiliência digital seria a prioridade máxima de investimento de suas empresas para os próximos dois anos, em maio este percentual chegou aos 78%, um aumento expressivo da ordem de 17 pontos para um período tão curto.
“Como consequência do aumento dos ataques bem-sucedidos de ransomware registrados em todo mundo está crescendo junto aos líderes de negócios e da área de TI a consciência da necessidade de se planejar e implementar estratégias sólidas e abrangentes de segurança nas empresas”, analisa Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da Arcserve.
Na visão da executiva, a pesquisa detecta o aumento da percepção do perigo presente nos ataques de ransomware para todas as empresas, não importando a área de atuação, o tamanho organizacional ou a localização. “Chama a atenção no estudo o fato de que mais de 90% das organizações pesquisadas reconhecem ter sido atacadas por malware, sendo muito provável que os 10% restantes ou não querem admitir que já foram vítimas desta ação criminosa ou simplesmente não têm conhecimento de que já foram atacadas”.
A crescente ameaça dos ataques de ransomware fez com que as empresas passassem a procurar no mercado por soluções capazes de integrar e coordenar três necessidades de defesa: a proteção, a recuperação e a segurança de dados. Para Daniela Costa, em razão da expansão dos dados e da complexidade do atual cenário de TI, as organizações perceberam que, sozinhas, as ferramentas tradicionais de backup não são suficientes para lidar com ameaças cada vez mais sofisticadas. “O mercado hoje demanda por soluções capazes de responder de forma coordenada às diferentes ameaças, aliando facilidade de implantação com um gerenciamento simples”, detalha.
Essas soluções abrangentes devem, entre outros requisitos, incorporar encriptação, cópia imutável de backup, cópia de backup fisicamente isolada de redes não seguras e integração entre os recursos de hardware, software e nuvem, agregando camadas de proteção para aumentar a chance de uma recuperação total e rápida quando de um ataque cibernético, além do múltiplo fator de autenticação.
Ao mesmo tempo em que as empresas estão investindo em sistemas de recuperação de desastres (DR) capazes de lidar com qualquer evento que impacte a organização de uma forma mais ampla, em grande escala, elas precisam levar em consideração erros dos usuários, falhas no sistema, interrupções nos datacenters e desastres naturais. “O sucesso em vencer estes múltiplos desafios passa necessariamente pela adoção de soluções integradas capazes de mitigar riscos, reduzir custos e economizar tempo e esforço da área de TI”, finaliza Daniela Costa.