Segundo Ricardo Castro, gerente de Segurança da Informação da Creditas, há bastante tempo as empresas sentem a necessidade de contar com profissionais capacitados para atuarem na área de Segurança Cibernética. “A gente vem dizendo que a escassez de mão de obra era o nosso próximo ‘gap’”, diz Castro. “E hoje vemos que a escassez dessa mão de obra vem acompanhada de um outro problema. Não é só sentir a falta de gente para trabalhar, mas sentir falta de gente com a graduação adequada para ocupar esses cargos”, acrescenta.
Castro ainda alerta para outra consequência dessa falta de profissionais: Não havendo quem ocupe a vaga corretamente, ela tenderá a ser precarizada. “Hoje, um profissional júnior está sendo remunerado como um sênior sem o mesmo grau de experiência. Mas a escassez, na demanda e procura, faz as pessoas serem alavancadas, promovidas muito rapidamente, circulando entre as empresas, sem ter o preparo ou a vivência adequada para a posição”.
Ricardo Castro esteve no encontro Security Leaders Cyber Arena, evento que reuniu 50 líderes em Segurança da Informação em Itu, no interior de São Paulo. O objetivo do encontro foi compartilhar informações e expertise para trabalharem em favor de um ambiente de Segurança de dados mais consolidado.