Erro humano e o risco invisível: 5 pilares para melhorar a cultura de SI

Estudo de caso apresentado no Security Leaders Belo Horizonte mostra como lidar com um dos principais vetores de ataques digitais: o comportamento humano. Estudo de caso apresentado pela Netglobe, em parceria com a KnowBe4, propõe romper essa invisibilidade em pilares como Comprometimento, Comunicação, Criatividade, Comunidade e Consistência

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O erro humano segue como um dos principais catalisadores de incidentes cibernéticos, sendo apontado como elemento presente em até 90% dos ataques digitais, segundo dados apresentados hoje (29) pela Netglobe Cyber Security no palco do Security Leaders em Belo Horizonte. Embora o Brasil registre uma tentativa de fraude a cada 16 segundos e 24% da população tenha sido vítima de golpes digitais no último ano, a Netglobe ressalta que muitas empresas ainda tratam a falha humana como um detalhe e não como um risco sistêmico que exige atenção estratégica.

O estudo de caso apresentado pela Netglobe, em parceria com a KnowBe4, propõe romper essa invisibilidade por meio da construção de uma cultura de Segurança sólida, baseada em 5 pilares do modelo: Comprometimento, Comunicação, Criatividade, Comunidade e Consistência. “A proposta é ir além da conscientização pontual, promovendo mudanças comportamentais contínuas e naturais no ambiente corporativo”, pontua Renato Batista, CEO da Netglobe.

A apresentação destacou também que, sem visibilidade sobre quais pessoas são mais suscetíveis, quais áreas representam maior risco ou que tipo de erro ocorre nos bastidores, não há controle real sobre a Cibersegurança. O desafio, portanto, é deslocar a responsabilidade do problema exclusivamente para a TI e envolver toda a organização no enfrentamento do risco humano.

Com essa abordagem, o case busca fomentar um ambiente onde a Segurança Cibernética se torna parte da cultura organizacional. “Afinal, a cultura de segurança não se impõe, se constrói. Ao tornar visíveis os riscos que passam despercebidos, as empresas podem assumir maior controle sobre suas vulnerabilidades internas e fortalecer suas defesas frente ao cenário atual de ameaças digitais”, conclui Batista.

O Security Leaders 2025 Belo Horizonte é a quarta parada de uma jornada que começou em Brasília e já passou por Porto Alegre e Rio de Janeiro. Depois da capital mineira, o Congresso vai para Curitiba, e na sequência, Florianópolis. Duas cidades que foram incluídas no roadmap deste ano. No segundo semestre, o Congresso vai para Salvador, Recife e Fortaleza, culminando com o Security Leaders Nacional, em São Paulo, nos dias 22 e 23 de outubro.  

 

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