Do potencial à proteção: Como elevar a segurança dos dados na era IA Generativa?

A Inteligência Artificial é responsável por remodelar rapidamente indústrias inteiras, e a de segurança de dados não é exceção. As ameaças multifacetadas dessa ferramenta muitas vezes decorrem da interação de usuários, de dentro ou fora das organizações, com as possibilidades emitidas pela própria IA

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Por Marcelo Saburo*

 

O cenário tecnológico segue em constante evolução e o desenvolvimento exponencial da Inteligência Artificial Generativa impulsiona uma onda de inovação e potencial sem precedentes. Essa ferramenta tem a capacidade de transformar como pessoas e empresas trabalham, desde a revolução da criatividade até o aumento da produtividade. No entanto, enquanto desfrutamos das oportunidades oferecidas por essa tecnologia, uma preocupação urgente também surge: os riscos de cibersegurança que a IA pode representar para os nossos dados. 

 

A Inteligência Artificial é responsável por remodelar rapidamente indústrias inteiras, e a de segurança de dados não é exceção. Graças ao aprimoramento constante dessa ferramenta, muitos softwares são capazes de coletar, armazenar e processar um excesso de informações de várias fontes. Entretanto, as empresas precisam adaptar e aderir estratégias de cibersegurança para se prevenir mediante esses avanços digitais. Isso porque, a medida que IA generativa se desenvolve, seus riscos se revelam. 

 

As ameaças multifacetadas dessa ferramenta muitas vezes decorrem da interação de usuários, de dentro ou fora das organizações, com as possibilidades emitidas pela própria Inteligência Artificial. Em meio a todas as oportunidades apresentadas por essas novas tecnologias, a realidade é que a IA amplifica ainda mais a necessidade de controles robustos de segurança de dados. A adoção da inovação deve ser baseada em três pilares principais. Dentre eles se destacam: a conscientização de colaboradores, os frameworks de segurança e as soluções tecnológicas. 

 

Educar os funcionários sobre uma gestão segura de informações sensíveis é primordial. Pode ser fácil para os colaboradores ignorarem ou nem pensarem nos riscos do vazamento de dados ao usar ferramentas de Inteligência Artificial. Portanto, ao aumentar a conscientização sobre os perigos associados a IA generativa e implementar diretrizes claras para o uso de dados, as empresas podem mitigar a probabilidade de exposição acidental de informações.

 

Diante desse cenário, os líderes de segurança devem garantir que os trabalhadores entendam quais materiais podem ou não serem compartilhados com ferramentas de Inteligência Artificial. Além disso, eles devem informar aos colaboradores sobre os riscos de malwares e campanhas de phishing que podem resultar do uso dessa ferramenta. 

 

Estabelecer frameworks de segurança que priorizem a segurança de dados em todos os lugares também é integral para organizações que desejam navegar na transformação da Inteligência Artificial com confiança. A ascensão da IA Generativa anuncia uma nova era de inovação e possibilidades, entretanto, cabe às próprias empresas priorizar a proteção digital nesse cenário em evolução.

 

Garantir a segurança desses dados onde quer que eles estejam é crucial no mundo corporativo atual. As capacidades tradicionais de Prevenção de Perda de Dados (DLP) são muito poderosas, mas com os materiais em constante direcionamento para a nuvem e dispersos entre ferramentas, fica claro que elas também precisam evoluir. Além disso, aproveitar inovações como as soluções de Gerenciamento da Postura de Segurança de Dados (DSPM) melhora ainda mais as capacidades de proteção de dados. 

 

Por fim, ao adotar uma abordagem proativa para a cibersegurança e aproveitar soluções inovadoras, as organizações podem desbloquear todo o potencial da IA generativa enquanto protegem seu ativo mais valioso – os dados. 

 

*Marcelo Saburo é Country Manager da Forcepoint

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