“Dia da privacidade e proteção é mais do que um marco, é momento de reflexão”

Na visão de Alex Amorim, presidente do IBRASPD, não é possível falar em privacidade se não tivermos um mínimo de Segurança da Informação

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Os conceitos de privacidade evoluíram ao longo dos anos. Se antes, o tema era atrelado à preservação da intimidade pessoal e um ambiente íntimo, hoje, o assunto evoluiu ganhando proporções globais. Principalmente diante do atual contexto de transformação digital e conectividade, cujo celular virou praticamente uma extensão do corpo.

 

Surge então a necessidade de disseminar em toda sociedade a importância da proteção dos dados pessoais e como empresas e órgãos públicos tratam a privacidade das pessoas, protegendo os dados com responsabilidade e transparência.

 

O tema é tão importante que ganhou um dia especial. Ontem (28), foi comemorado o Dia Internacional de Proteção de Dados, data criada em abril de 2006 pelo Comitê de Ministros do Conselho da Europa (CE) e debatido globalmente na comunidade de Segurança da Informação. Na visão do o Presidente do IBRASPD (Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados) Alex Amorim, não é possível falar em privacidade se não tivermos um mínimo de proteção.

 

“Sem Segurança não tem privacidade. O Dia Internacional de Proteção de Dados é mais do que um simples marco para os profissionais que atuam no setor, é o momento de refletirmos o quão importante é a privacidade para o dia a dia das pessoas”, pontua.

 

De acordo com o executivo, diante do contexto de crescente digitalização da economia, o consentimento dos titulares de dados para que suas informações sejam transferidas ou transacionadas tornou-se fundamental para as atividades desempenhadas por milhares de empresas e de pessoas que coletam, armazenam, tratam e descartam dados.

 

“Importante destacar um alinhamento conceitual entre os 11 princípios da privacidade que constam da norma internacional ISO 29100 que foi adotada no Brasil em 2020 através da norma ABNT NBR ISO/IEC 29100 e os 10 princípios de tratamento de dados pessoais que constam no artigo 6º da LGPD”, explica.

 

Segundo Alex Amorim, cabe ainda destacar que não apenas a legislação e as normas evoluíram, mas, também, a tecnologia, as ameaças, as vulnerabilidades e os invasores de privacidade. Ou seja, um enorme ecossistema que evoluiu para o bem e para o mal.

 

“E lá vai uma dica preciosa para leitores do Security Report: participem do IBRASPD que é o fórum para debatermos e propormos boas práticas em relação a Segurança da Informação, proteção e privacidade dos dados. Boa semana para todos com privacidade e segurança”, completa.

 

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