O cenário de grandes transformações digitais mudou e passou a exigir um novo posicionamento da Segurança da Informação. Diante de tantas mudanças, é preciso ser resiliente e envolver todo ecossistema, como pessoas, empresas, negócios e nações. Se os ataques estão mais sofisticados e destrutivos, a Segurança se fortalece em uma cooperação global ao entender e aplicar novas tecnologias e melhores práticas.
Rodrigo Rosa, Gerente de Defesa Cibernética na Petrobras, destaca que as empresas precisam colocar como prioridade a visibilidade em todo o ecossistema e principalmente em suas funcionalidades. Assim, em um momento de crise, será possível operar de maneira eficiente e ágil, fazendo com que os sistemas voltem a operar o quanto antes.
“Outro ponto fundamental para a rápida retomada da operação é a colaboração entre as equipes. Essa prática tem se mostrado essencial para toda a comunidade de SI, pois todos sofremos do mesmo mal”, destaca o executivo da Petrobras durante painel de debates na edição nacional do Congresso Security Leaders.
Já Danilo Magnani considera o elemento gestão de fornecedores como o ponto principal para essa discussão. O CISO no Grupo Recovery enxerga essa gestão como um ponto importante para a resiliência cibernética e o plano de continuidade de negócios.
“Além disso, é fundamental treinar a resiliência dos executivos, colocar toda a diretoria na mesma página. É importante também preparar os colaboradores, isso fará a diferença em um cenário de crise, caso contrário, poucos estarão realmente prontos para lidar com situações desta natureza”, comenta o CISO do Grupo Recovery.
Pontos como visibilidade, colaboração, gestão de fornecedores, plano de continuidade de negócios e treino da resiliência dos líderes foram elencados pelos líderes presentes no debate. Mas será que tudo isso é o suficiente para garantir mais segurança em um ecossistema seguro?
O CSO na Boa Vista, Luis Asensio, concorda com os itens mencionados pelos colegas e acrescenta que durante a pandemia, houve um investimento maior em segurança por parte das empresas. Os casos de ransomware também são os responsáveis por acelerar outros projetos de Segurança.
“Em 2021, presenciamos a movimentação dos atacantes, que escolhem o lado mais vulnerável e fácil de entrar. Se existe uma barreira de proteção forte o suficiente para alertar uma possível invasão na empresa, haverá tempo para mudar o rumo da situação, evitando uma paralisação e futuros prejuízos financeiros. O investimento nesse tipo de solução será frequente neste ano”, reforça executivo do Boa Vista.
Por fim, Andre Carraretto, Security Advisor LATAM na Broadcom, ressalta que se um serviço de parceiros é contratado, a relação de confiança precisa ser estendida a todos ambientes, inclusive no home office. “Isso garantirá proteção no acesso remoto e fomentará um ecossistema mais seguro”, completa o executivo.
O conteúdo completo desta discussão está disponível no canal da TVD no YouTube. Veja outros insights gerados pelos líderes de Segurança, além da recomendação de melhores práticas.